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De limpador de chão a bilionário: CEO da Nvidia acumula fortuna de US$ 115 bilhões

Publicado 19/12/2024 • 09:03

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • Muito antes de transformar a Nvidia em um gigante tecnológico avaliado em US$ 3 trilhões, Jensen Huang, bilionário cofundador e CEO da empresa, tinha um sonho bem menos previsível.
  • Na adolescência, Huang queria tanto se tornar campeão de tênis de mesa que trabalhava limpando o chão em uma loja de equipamentos.
  • Ele usava o dinheiro que ganhava para investir em seu sonho, conforme relatado no livro The Nvidia Way.
Jensen Huang, CEO da Nvidia

Jensen Huang, CEO da Nvidia

Divulgação/Nvidia/Blog

Muito antes de transformar a Nvidia em uma gigante avaliada em US$ 3 trilhões (R$ 18,8 trilhões), Jensen Huang, bilionário cofundador e CEO da empresa, tinha um sonho bem menos previsível.

Na adolescência, Huang queria tanto se tornar campeão de tênis de mesa que trabalhava limpando o chão em uma loja de equipamentos chamada Paddle Palace. Ele usava o dinheiro que ganhava para investir em seu sonho, conforme relatado no livro The Nvidia Way, publicado na última semana.

Aos 15 anos, Huang chegou a competir em torneios nacionais e conquistou o terceiro lugar na categoria de duplas juvenis no U.S. Open Table Tennis Championships, segundo o jornal Seattle Post-Intelligencer. “Eu amava esse esporte, mas nunca mais do que os estudos”, disse Huang ao veículo.

Fortuna de US$ 115 bilhões

Hoje, aos 61 anos, Huang tem uma fortuna estimada em US$ 115 bilhões (R$ 720,7 bilhões, na cotação atual), de acordo com a Bloomberg. Sua riqueza cresceu junto com o valor de mercado da Nvidia nos últimos anos, impulsionada pela alta demanda por chips de computador devido ao boom da inteligência artificial na indústria tecnológica.

Nascido em Taiwan, Huang mudou-se para os Estados Unidos no início dos anos 1970. Sua família acabou se estabelecendo próximo a Portland. Ele trabalhava no turno da madrugada em um restaurante Denny’s e passava o tempo livre no Paddle Palace, conforme relatado pelo The Oregonian em 2008.

Talento no tênis e na escola

Foi lá que o talento de Huang chamou a atenção de Lou Bochenski, dono da Paddle Palace e pai de Judy Bochenski, uma campeã de tênis de mesa e integrante da equipe nacional dos EUA. Lou tinha como missão identificar jovens promissores no esporte e ajudá-los a se tornarem atletas de nível nacional, escreveu Kim em The Nvidia Way.

Bochenski ficou impressionado com as habilidades de Huang, descrevendo o adolescente como “talvez o mais promissor jogador juvenil de tênis de mesa do Noroeste” em uma carta publicada pela Sports Illustrated em janeiro de 1978.

Além do talento esportivo, Huang era um aluno exemplar, com notas altas e uma ética de trabalho admirável. Ele ganhava dinheiro para viajar para torneios, participar de clínicas e treinar, limpando o chão do Paddle Palace, como relatou Bochenski.

Huang também já falou sobre as lições que aprendeu ao perseguir o sonho de ser campeão de tênis de mesa. Quando era adolescente, participou de um torneio nacional em Las Vegas. Porém, em vez de descansar na véspera, ele passou a noite explorando a famosa Strip de Las Vegas, como contou ao Post-Intelligencer.

Ele disse que não se lembra exatamente de como foi seu desempenho no torneio, apenas que não venceu. Isso lhe ensinou a importância de manter o foco para alcançar seus objetivos. “Quando você tem 13 ou 14 anos e vai para Las Vegas pela primeira vez, é difícil focar na partida”, disse Huang, acrescentando: “Até hoje me arrependo de não ter sido mais focado no torneio.”

Aprendizados

De forma semelhante, Huang frequentemente destaca a importância de abraçar e aprender com os fracassos para desenvolver resiliência. Ele acredita que, sem essa qualidade, jamais teria superado os desafios e contratempos enfrentados pela Nvidia em seus primeiros anos, transformando-a em um negócio de enorme sucesso.

“Infelizmente, a resiliência é fundamental para o sucesso”, disse Huang a estudantes da Universidade de Stanford, em março. “Eu não sei como ensiná-la a vocês, exceto desejando que, de alguma forma, vocês enfrentem sofrimentos.”

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