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Período de transição da Reforma Tributária pode se tornar oportunidade de longo prazo para empresas
Publicado 02/10/2025 • 11:55 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 02/10/2025 • 11:55 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
A Reforma Tributária começa a sair do papel em 2026 e inaugura um dos períodos de maior complexidade do sistema fiscal brasileiro.
A partir de 1º de janeir, PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS começam a ser substituídos gradualmente por dois novos tributos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), compartilhado entre estados e municípios.
Embora o objetivo final seja a simplificação, com a plena vigência do novo modelo em 2033, a fase de transição exigirá adaptação constante.
As empresas terão que lidar com dois sistemas em paralelo, o atual e o novo, em um cenário que aumenta o risco de erros, pressiona custos de conformidade e demanda investimentos em atualização tecnológica.
O processo foi dividido em etapas:
Diante desse desafio, a Reforma Tributária deve ser olhada para além do departamento fiscal. A adaptação vai exigir revisão de processos em diversas áreas — financeira, contábil, comercial, operações, compras e logística — além de atualizações em sistemas de gestão e ERPs.
A avaliação é de Thais Borges, diretora comercial da Systax, empresa de tecnologia fiscal e tributária. Para ela, a transição pode ser encarada não apenas como um risco, mas também como oportunidade.
“Ou as empresas usam o período para se preparar, revisando processos e tecnologia, ou correm o risco de enfrentar inconformidades, autuações e perda de competitividade”, afirma.
Uma pesquisa da Systax mostrou que 60% das empresas acreditam que os novos tributos terão impacto direto em seus negócios, e 28% avaliam que a principal consequência será a necessidade de atualizar sistemas e tecnologias.
Borges lembra que, ao invés de reagir apenas às exigências legais, as companhias podem aproveitar a transição para transformar a gestão fiscal em diferencial. “Com simulações de impacto sobre fluxo de caixa, margens e preços, reestruturação de cadeias de suprimento e uso de tecnologia especializada, é possível converter a transição em ganhos de eficiência e vantagem competitiva sustentável”, conclui.
Em um ambiente de custos crescentes e margens pressionadas, a forma como cada empresa atravessar o período de transição pode definir quem chegará a 2033 apenas em conformidade e quem estará fortalecida para competir em um mercado mais transparente e integrado.
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