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EXCLUSIVO: diretora do Museu Afro Brasil fala sobre legado, diversidade e poder da cultura
Publicado 03/10/2025 • 00:23 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 03/10/2025 • 00:23 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
No quadro Protagonistas do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, a convidada foi Flávia Martins, diretora executiva do Museu Afro Brasil, Emanoel Araujo, localizado no Parque Ibirapuera. Com quase 30 anos de atuação em grandes empresas e organizações como Pacto Global da ONU, Telefônica e Oracle, Flávia reúne experiência em sustentabilidade, diversidade, cultura e inovação.
Na conversa, ela destacou sua missão de preservar e ampliar a representatividade da população negra no Brasil e no mundo. “Museus não são apenas guardiões de acervos, mas pontes para o futuro”, disse.
Filha de Leandro e Sônia, jornalistas e educadores que marcaram sua formação, Flávia se define como “uma apaixonada pela vida, pela arte e pelo impacto social”. Além da carreira corporativa, construiu trajetória em iniciativas de aceleração de carreira para pessoas negras em cargos de gestão e projetos voltados para diversidade e inclusão.
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À frente do Museu Afro Brasil, ela trabalha para que crianças e jovens tenham acesso à história e à produção cultural afrodescendente, muitas vezes invisibilizadas no ensino formal. “Dois terços do público do museu são estudantes. É emocionante ver o brilho nos olhos de quem se reconhece pela primeira vez em uma obra ou narrativa histórica”, afirmou.
Flávia também ressaltou a responsabilidade de ampliar a presença do museu para além de São Paulo, por meio de exposições itinerantes, tecnologia digital e realidade aumentada. Para ela, o legado desejado é simples e profundo: “Quero que mais pessoas se enxerguem como possibilidade. Se eu impactar vidas e abrir caminhos para outras Flávias, terei cumprido meu propósito.”
Em sua trajetória, a executiva também destacou os desafios de ocupar espaços de liderança em um ambiente ainda majoritariamente branco e masculino. Segundo ela, a pressão é constante, mas a intencionalidade e os compromissos públicos com diversidade são fundamentais para transformar estruturas. “Não basta contratar. É preciso garantir que essas pessoas permaneçam, avancem e se sintam pertencentes”, reforçou.
O Museu Afro Brasil, que guarda um acervo de mais de 8 mil obras, segue como um espaço de memória, resistência e educação. Sob a gestão de Flávia Martins, o objetivo é expandir fronteiras e levar a história e o protagonismo da população negra para além das paredes do museu, alcançando o Brasil inteiro e também o sul global.
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