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‘Nenhum programa será bala de prata’, diz Galípolo sobre reações fiscais
Publicado 19/12/2024 • 12:21 | Atualizado há 6 meses
Publicado 19/12/2024 • 12:21 | Atualizado há 6 meses
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Futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo destacou nesta quinta-feira (19) que, apesar da necessidade de solucionar os problemas fiscais do Brasil, não há uma “bala de prata” capaz de resolver as questões em curto prazo.
“Nenhum programa que vá ser anunciado vai ser uma bala de prata, que vai dar conta de resolver tudo. Esses programas devem ser, sim, uma demonstração de reconhecimento do problema e do diagnóstico e passos na direção correta, sendo mais um passo na direção correta”, disse o atual diretor de Política Monetária do BC.
O economista ainda observou que os projetos fiscais exigem um intenso debate com a sociedade e com o Congresso, o que pode levar a uma implementação mais lenta do que muitos gostariam.
“Esses passos sempre vão apresentar as necessidades de debate com a sociedade, com o Congresso, que um processo democrático demanda. Isso, muitas vezes, vai fazer com que esses projetos andem numa velocidade que não é exatamente a velocidade que todos nós gostaríamos. Mas essas são as dores da democracia”, completou.
Por fim, Galípolo reforçou sua posição sobre a importância de evitar atalhos. “Eu prefiro essas dores do que qualquer tipo de falso atalho para isso”, concluiu, deixando claro que a abordagem democrática e cuidadosa é o caminho mais eficaz, apesar dos desafios.
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