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EXCLUSIVO: Tarifaço pode impactar mercado esportivo, avalia especialista
Publicado 03/10/2025 • 23:13 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 03/10/2025 • 23:13 | Atualizado há 6 horas
KEY POINTS
O lançamento da bola oficial da Copa do Mundo de 2026, feito na última quinta-feira (2) pela Adidas, ocorre em meio a uma guerra tarifária promovida pelo presidente Donald Trump, que afeta sobretudo a produção de material esportivo na Ásia. Além da bola, empresas esportivas já iniciaram a comercialização de produtos licenciados, como camisas das seleções e chuteiras.
Para o professor do Insper, Eduardo Corch, a guerra tarifária é um fator que as marcas precisam considerar, mas não deve comprometer de forma significativa a ocupação dos estádios. “As pessoas que vão para os países são pessoas de alto poder aquisitivo. Obviamente, algumas estão assustadas com essa possibilidade de não terem o seu visto aprovado para poder ir para a Copa do Mundo, mas eu acho que vai acabar dando tudo certo”, disse em entrevista ao Times Brasil | Licenciado Exclusivo CNBC, nesta sexta-feira (3).
O especialista explicou que as marcas realizam cálculos de risco para eventos globais e que o contrato da Adidas com a FIFA, vigente desde 1970, inclui análises de contingência. “As marcas, quando a gente faz alguma estratégia de patrocínio, seja para clube, seja para atletas, seja para jogadores ou até mesmo eventos, calculam realmente o risco disso tudo”, afirmou.
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Corch também destacou que o ciclo de vendas de produtos oficiais da Copa começa antes do torneio. “Os produtos oficiais, tanto as camisas de seleção, como as chuteiras, como as bolas, são lançados com um período antecipado e as vendas já começam a acontecer. No período da Copa do Mundo, a gente vai ter as compras por impulso, mas o ciclo de venda desses produtos é mais longo”, detalhou.
Sobre o impacto econômico, ele disse que as vendas adicionais geradas pela Copa influenciam o balanço anual das empresas, principalmente considerando a demanda reprimida que ocorre a cada quatro anos. “A Copa do Mundo é uma competição que acontece a cada quatro anos. Temos aquela demanda reprimida e um sentimento de nacionalismo que acaba aflorando durante esse período”, afirmou.
Mesmo com o futebol não sendo o esporte preferido nos Estados Unidos, Corch avaliou que o consumo de produtos esportivos no país é grande e contribui para vendas globais. “O mercado esportivo, o mercado consumidor de produtos esportivos nos Estados Unidos, é gigantesco. Como estamos falando de um evento global, as vendas globais são sim relevantes”, disse.
Além do setor esportivo, o especialista ressaltou que grandes competições influenciam o consumo de produtos de outros segmentos, como bebidas, fast food e brinquedos, devido à associação entre paixão e marca. “O desejo, a associação entre paixão, marca e patrocinado é muito visível, principalmente nos grandes eventos esportivos. Todos nós que somos apaixonados por algum time ou atleta costumamos comprar produtos por impulso”, afirmou.
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