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Exportações do Brasil para os EUA caem 20,3% após tarifaço de Trump, mas vendas externas batem recorde
Publicado 06/10/2025 • 23:12 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 06/10/2025 • 23:12 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
Imagem criada por Inteligência Artificial (Chat GPT).
Exportações e importações do Brasil batem recorde e impulsionam o comércio exterior.
As exportações brasileiras para os Estados Unidos recuaram 20,3% em setembro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (6) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O resultado reflete o segundo mês de impacto do tarifaço imposto pelo governo de Donald Trump, que elevou em 50% as tarifas sobre diversos produtos brasileiros.
Mesmo com a queda nas vendas para o mercado estadunidense, o crescimento das exportações para outros destinos garantiu recorde histórico nas vendas externas do Brasil.
Em setembro, o país exportou US$ 2,58 bilhões para os Estados Unidos, ante US$ 3,23 bilhões no mesmo mês de 2024. No sentido inverso, as importações de produtos estadunidenses subiram 14,3%, passando de US$ 3,8 bilhões para US$ 4,35 bilhões.
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Balança comercial tem superávit de US$ 2,99 bilhões em setembro
Com o aumento das importações e a queda das exportações, o saldo da balança comercial com os Estados Unidos ficou negativo em US$ 1,77 bilhão em setembro — o nono déficit consecutivo e o maior registrado em 2025.
No acumulado do ano, o Brasil exportou US$ 29,21 bilhões para o mercado dos Estados Unidos, uma leve queda de 0,6% em relação aos nove primeiros meses de 2024. Já as importações somaram US$ 34,31 bilhões, alta de 11,8%, ampliando o déficit comercial para US$ 5,1 bilhões neste ano.
No mesmo período de 2024, o déficit era de US$ 1,3 bilhão. O saldo negativo é considerado desfavorável para o Brasil e positivo para os Estados Unidos, que aumentaram as exportações ao país após a adoção das tarifas.
A retração nas vendas para os EUA foi compensada pelo forte crescimento das exportações para mercados asiáticos e sul-americanos. O destaque foi Singapura, com alta de 133,1% (US$ 500 milhões), seguida pela Índia, que registrou aumento de 124,1% (US$ 400 milhões).
Outros avanços expressivos ocorreram em Bangladesh (+80,6%), Filipinas (+60,4%) e China (+14,9%), que comprou US$ 1,1 bilhão a mais em produtos brasileiros.
Na América do Sul, as vendas cresceram 29,3%, impulsionadas pela Argentina, com alta de 24,9% nas exportações. Já as vendas para a União Europeia tiveram expansão mais moderada, de 2%.
Em setembro, o Brasil exportou US$ 30,54 bilhões, o maior valor já registrado para o mês, representando crescimento de 7,2% em relação a setembro de 2024. Apesar do avanço, o superávit da balança comercial recuou 41,1%, totalizando US$ 2,99 bilhões, devido à compra de uma plataforma de petróleo de US$ 2,4 bilhões de Singapura, operação que elevou as importações pontualmente.
Mesmo com o impacto do tarifaço de Trump, o desempenho das exportações brasileiras em outros mercados consolida o país como um dos principais players globais no comércio exterior, sustentado por sua diversificação de parceiros e produtos.
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