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Ouro fecha em alta e acumula 8ª semana seguida de ganhos após ameaça dos EUA à China
Publicado 10/10/2025 • 16:15 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 10/10/2025 • 16:15 | Atualizado há 2 meses
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Pixabay
Barras de ouro
O contrato mais negociado de ouro fechou esta sexta-feira (10) em alta, depois que o presidente dos Os Estados Unidos, por meio do presidente Donald Trump, ameaçaram impor novas tarifas contra a China. Os investidores também seguiram atentos ao décimo dia de paralisação do governo americano.
Na Comex, divisão de metais da Bolsa de Nova York (Nymex), o ouro com entrega para dezembro subiu 0,7%, fechando a US$ 4.000,40 por onça-troy (cerca de R$ 22.018,40, na cotação atual). Na semana, o metal acumulou valorização de 2,34%, completando oito semanas seguidas de alta.
Depois de uma pausa na véspera, o ouro voltou a subir com o clima de aversão ao risco nos mercados globais, provocado pela ameaça de Trump. Nas redes sociais, o presidente americano expressou insatisfação com a China, que impôs restrições a metais básicos.
Com essa declaração, o dólar e os juros dos Treasuries — que costumam disputar com o ouro o interesse dos investidores em busca de segurança — registraram forte queda, favorecendo o setor de metais preciosos.
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Assim, a prata também fechou o dia em alta de 0,19%, cotada a US$ 47,24 por onça-troy (R$ 259,82), mas acumulou queda de cerca de 1,5% na semana, que foi marcada pela renovação do recorde histórico de fechamento do metal na quarta-feira (8).
Além disso, o décimo dia do shutdown do governo dos EUA segue deixando o mercado sem acesso a dados econômicos oficiais. Para o Commerzbank, isso só aumenta a sensação de insegurança e valoriza ainda mais o ouro:
“Enquanto outros mercados esperam por novos dados dos EUA, o ouro se beneficia do fato de nada estar sendo divulgado, pois isso reforça ainda mais o alto grau de incerteza política”, afirma o banco.
Analistas do Deutsche Bank destacam ainda que, se a paralisação não for resolvida logo, a divulgação de outros indicadores também deve ser afetada.
Autoridades americanas informaram que as demissões em massa de servidores federais começaram nesta sexta-feira (10), mas, ao mesmo tempo, o Departamento do Trabalho tenta se reorganizar para liberar os dados do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) antes da próxima decisão do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA.
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