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Rede de hubs de inovação pode gerar 620 mil empregos verdes e R$ 8,3 bilhões por ano na Amazônia até 2035
Publicado 11/10/2025 • 08:00 | Atualizado há 10 horas
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Publicado 11/10/2025 • 08:00 | Atualizado há 10 horas
KEY POINTS
Divulgação.
Iniciativa integra o Plano Nacional de Bioeconomia e pode triplicar o PIB da Amazônia até 2035.
Um estudo conduzido pelo Instituto Amazônia 4.0, em parceria com a EY, aponta que a criação de uma rede de Hubs de Inovação na região amazônica tem potencial para gerar 620 mil empregos verdes e movimentar R$ 8,3 bilhões anuais em valor agregado até 2035. A proposta prevê a instalação de centros físico-digitais voltados à pesquisa, beneficiamento e comercialização de produtos da sociobiodiversidade, com foco em cadeias como açaí, castanha-do-Brasil, cacau, óleos vegetais e bioativos.
Cada hub fluvial exigiria investimento médio de R$ 19 milhões, com retorno estimado em até cinco anos. O modelo prevê governança multissetorial, coordenada pelo Instituto Amazônia de Tecnologia (AmIT), responsável pelo monitoramento de indicadores e certificações.
Como 70% das cargas da Amazônia são transportadas por via fluvial, mas com infraestrutura precária e custos até 35% superiores ao transporte marítimo, o estudo propõe uma Plataforma Logística Fluvial Inteligente. O sistema prevê o uso de barcos-indústria movidos a energia solar, entrepostos com biofábricas, rotas monitoradas por blockchain e redução de até 40% nos custos logísticos.
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Os impactos estimados incluem a redução de 25% nas perdas pós-colheita, 1,8 milhão de toneladas de CO₂ evitadas por ano e aumento da renda média de famílias extrativistas, de R$ 1,2 mil para R$ 3,5 mil mensais. O modelo prevê também inclusão produtiva de comunidades ribeirinhas e povos indígenas por meio de Empresas de Participação Comunitária (EPCs).
Cada hub deve contar com três núcleos complementares:
As unidades serão instaladas em cidades estratégicas como Macapá, Santana, Santarém, Marajó, Manacapuru, Tefé, Marabá e Xinguara. A implantação ocorrerá em três etapas: mapeamento (2025–2027), operação e validação (2027–2029) e consolidação (2029–2030).
O estudo destaca o valor econômico das cadeias amazônicas: o açaí movimenta R$ 4,9 bilhões por ano, a castanha-do-Brasil gera R$ 1,8 bilhão e o mercado de óleos e bioativos pode chegar a R$ 6,4 bilhões até 2030. Hoje, produtos como andiroba, buriti, pracaxi e copaíba exploram apenas 20% do potencial produtivo da região.
A proposta está alinhada ao Plano Nacional de Bioeconomia (MMA, 2024) e às projeções do Banco Mundial, que indicam a possibilidade de triplicar o PIB da Amazônia até 2035, alcançando R$ 700 bilhões anuais. A governança seguirá o modelo da tríplice hélice, com papéis definidos entre governo, academia e setor privado.
De acordo com o climatologista Carlos Nobre, idealizador do AmIT, o projeto busca transformar a floresta no “maior laboratório de inovação natural do planeta”, conectando conhecimento tradicional, ciência e mercado para gerar prosperidade sustentável.
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