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Hamas liberta primeiros reféns israelenses sob cessar-fogo intermediado por Trump
Publicado 13/10/2025 • 06:58 | Atualizado há 14 horas
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Publicado 13/10/2025 • 06:58 | Atualizado há 14 horas
KEY POINTS
Foto por MAYA LEVIN / AFP
Helicópteros militares israelenses aguardam em preparação para levar os reféns libertados pelo Hamas em Gaza para hospitais em Israel após sua chegada à base militar de Reim, no sul do país, em 13 de outubro de 2025.
BAGDÁ — O grupo militante palestino Hamas libertou nesta segunda-feira os primeiros sete reféns israelenses sobreviventes, marcando a primeira etapa de um acordo de cessar-fogo mediado com a ajuda do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
De acordo com um comunicado das Forças de Defesa de Israel, os reféns foram entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Gaza.
Outra transferência, envolvendo 13 reféns sobreviventes e 28 outros cativos — incluindo 26 confirmados mortos e dois com situação ainda incerta — deve ocorrer em seguida.
Como parte do acordo, Israel também deveria libertar cerca de 2 mil detentos e prisioneiros palestinos ainda no mesmo dia.
Em entrevista à CNBC no domingo, o primeiro-ministro iraquiano Mohammed Shia Al-Sudani afirmou que Trump está “comprometido em alcançar a paz”, antes de uma cúpula de alto nível no Egito destinada a encerrar a guerra de dois anos em Gaza.
O Egito deve receber mais de 20 líderes mundiais, incluindo Trump, no resort de Sharm el-Sheikh, às margens do Mar Vermelho, nesta segunda-feira. As conversas devem se concentrar em garantir uma paz duradoura e na reconstrução do enclave devastado.
Al-Sudani classificou a iniciativa dos Estados Unidos como “importante” e disse esperar que a trégua seja “duradoura e o início de uma solução radical para esse problema”.
“A questão palestina é a raiz do problema no Oriente Médio”, afirmou ele a Dan Murphy, da CNBC. “É hora de encontrar soluções por meio do diálogo e do respeito às instituições e acordos internacionais.”
As declarações ocorrem após dois anos de conflito iniciado pelo ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que matou cerca de 1.200 pessoas e resultou em centenas de reféns. A resposta israelense deixou mais de 67 mil palestinos mortos, incluindo milhares de civis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
Al-Sudani afirmou que o Iraque apoia “toda solução pacífica que leve ao fim desta guerra”, alertando que os civis em Gaza enfrentam não apenas bombardeios, mas também “fome, sede e a falta das necessidades mais básicas da vida”.
“O Iraque é um país que mais sofreu com guerras”, acrescentou. “Somos sensíveis a todos esses problemas que prejudicam a comunidade humanitária.”
Questionado sobre relatos de que o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair ajudaria a coordenar a transição de Gaza no pós-guerra, Al-Sudani descreveu Blair como “um grande amigo dos iraquianos” e deu boas-vindas à sua participação.
“De acordo com o plano, havia necessidade de uma administração ou figura internacional para auxiliar… na gestão desse processo de transição”, disse, citando a urgência em restaurar serviços e fornecer ajuda humanitária.
Ao ser questionado se o Iraque poderia normalizar relações com Israel, Al-Sudani respondeu que a posição de Bagdá é definida por lei e por “um princípio de Estado”.
“Nosso governo pertence a um sistema parlamentar e está vinculado às leis promulgadas pelo Parlamento”, afirmou.
Segundo ele, Israel “infelizmente cometeu muitos crimes contra o povo palestino ao longo das décadas. Os palestinos hoje merecem uma realidade melhor e um futuro melhor.”
Voltando-se às tensões regionais mais amplas, Al-Sudani advertiu que os esforços de paz não podem se restringir a Gaza.
“A Síria certamente representa uma questão de segurança nacional para o Iraque e também afeta a segurança nacional de todos os países da região”, disse.
Ele classificou as incursões israelenses em território sírio como “incorretas e inaceitáveis”, afirmando que elas violam o direito internacional e “aprofundam a instabilidade em um país que todos desejam ver se recuperar”.
O primeiro-ministro acrescentou que remanescentes do grupo Estado Islâmico continuam operando na Síria, tendo se apoderado de armas do antigo exército sírio.
“Eles representam uma ameaça real para todos os países da região”, disse. “Qualquer enfraquecimento da administração em Damasco permitirá que extremistas retomem o controle e ameacem a segurança e a estabilidade dessa região sensível.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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