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Lula encontra CEOs da TIM e da Poste Italiane e fala sobre experiência que pode ajudar a superar crise nos Correios
Publicado 13/10/2025 • 16:00 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 13/10/2025 • 16:00 | Atualizado há 3 horas
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Andrew Medichini/AP/Estadão Conteúdo
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Frente à crise financeira nos Correios, com sinais claros de que a estatal poderá precisar de socorro dos cofres públicos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai orientar sua equipe a conhecer a experiência italiana no assunto.
A Poste Italiane realizou uma oferta pública de ações (IPO) em 2015 para ampliar capital, conseguiu reverter o prejuízo e hoje é superavitária. Ainda assim, o governo da Itália mantém a maior parte das ações e segue como acionista controlador, evitando a privatização completa.
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O interesse de Lula pela solução encontrada pelos italianos foi manifestado nesta segunda-feira (13), durante visita à Itália. O presidente brasileiro se reuniu com o CEO da Poste Italiane, Matteo Del Fante.
“Disse para ele que gostaria imensamente de conhecer a experiência bem-sucedida deles na recuperação do Correio na Itália. Então, possivelmente, haverá um encontro no Brasil ou alguém do Brasil virá à Itália”, afirmou Lula em coletiva de imprensa após as agendas em Roma.
O encontro contou também com a presença do CEO mundial da TIM, Pietro Labriola. A empresa postal italiana é a maior acionista individual da operadora, que tem no Brasil seu principal mercado.
Lula é resistente ao conceito de privatizações e, logo no primeiro mês de mandato, retirou os Correios do programa de desestatização promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O presidente, porém, não se opõe ao modelo de empresas de economia mista, como a Petrobras, desde que o governo mantenha o controle acionário.
No Brasil, os Correios registraram um rombo de R$ 4,3 bilhões no primeiro semestre de 2025. O comando da estatal foi trocado: em 26 de setembro, o economista Emmanoel Schmidt Rondon tomou posse com o desafio de sanear as contas e buscar novas fontes de receita, além dos serviços postais. O Palácio do Planalto tenta evitar a necessidade de um aporte bilionário do Tesouro Nacional, mas prefere essa opção a ver a empresa quebrar.
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