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Governo de Sébastien Lecornu sobrevive a duas moções de censura na França

Publicado 16/10/2025 • 07:43 | Atualizado há 5 horas

AFP

KEY POINTS

  • Parlamento francês rejeita duas moções de censura contra o governo Lecornu
  • Suspensão da reforma da Previdência de 2023 evita crise política imediata
  • Premier enfrenta desafio de aprovar orçamento de austeridade em meio à divisão parlamentar
Foto do primeiro-ministro francês Sebastien Lecornu

REUTERS/Stephane Mahe/Pool TPX IMAGES OF THE DAY

O primeiro-ministro francês Sébastien Lecornu , que apresentou a renúncia de seu governo ao presidente francês esta manhã, chega para fazer uma declaração no Hotel Matignon em Paris, França, em 6 de outubro de 2025.

O governo do primeiro-ministro francês Sébastien Lecornu sobreviveu nesta quinta-feira (16) a duas moções de censura apresentadas pela esquerda radical e pela extrema-direita, apenas poucos dias depois de sua recondução ao cargo pelo presidente Emmanuel Macron.

A Assembleia Nacional rejeitou os textos apresentados pela França Insubmissa (La France Insoumise) e pelo Reagrupamento Nacional (Rassemblement National), que obtiveram respectivamente 271 e 144 votos — abaixo dos 289 necessários para derrubar o gabinete.

A decisão veio após Lecornu propor a suspensão da reforma previdenciária de 2023, medida impopular que previa elevar a idade mínima de aposentadoria de 62 para 64 anos. O gesto político garantiu o apoio do Partido Socialista (PS), de centro-esquerda, que havia ameaçado votar pela destituição do primeiro-ministro caso a reforma seguisse adiante.

O deputado socialista Laurent Baumel, no entanto, alertou que poupar o premier “não representa um pacto” para o futuro e cobrou “novas concessões” nas próximas negociações orçamentárias.

Desafio fiscal e impasse político

Lecornu, o sétimo primeiro-ministro nomeado pelo presidente Emmanuel Macron desde 2017, enfrenta agora o desafio de aprovar um orçamento de austeridade até o fim do ano em um Parlamento profundamente dividido.

A França, segunda maior economia da zona do euro, tem uma dívida pública equivalente a quase o dobro do limite de 60% do PIB estabelecido pela União Europeia — ficando atrás apenas de Grécia e Itália. Bruxelas pressiona o país a reduzir gastos e conter o déficit, exigência que já levou à queda dos dois antecessores de Lecornu.

O premiê prometeu não recorrer ao artigo constitucional que permite aprovar orçamentos sem votação parlamentar, mecanismo usado em todos os orçamentos franceses desde 2022. “O governo fará sugestões, nós debateremos, e vocês votarão”, afirmou Lecornu aos deputados nesta semana.

Pressão da oposição

A extrema-direita, liderada por Marine Le Pen, acusou os parlamentares de “temerem novas eleições” e disse aguardar “com impaciência crescente” a dissolução do Parlamento.

A França vive um impasse político desde as eleições antecipadas convocadas por Macron em 2024, que resultaram em um Congresso fragmentado e em ganhos expressivos para a oposição.

Lecornu, que chegou ao cargo em setembro e chegou a renunciar brevemente após críticas à sua primeira formação de gabinete, conseguiu se manter no poder graças à concessão sobre a Previdência — mas precisará de novas alianças para aprovar o ajuste fiscal exigido por Bruxelas.

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