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Energia

Petrobras assina contrato de venda de 6 milhões de barris de petróleo para a Índia

Publicado 16/10/2025 • 08:05 | Atualizado há 4 horas

KEY POINTS

  • Alckmin confirma novo contrato da Petrobras para fornecimento de petróleo à Índia
  • Governo aposta em ampliar comércio e cooperação nos setores de energia, saúde e defesa
  • Mercosul e Índia devem negociar expansão de preferências tarifárias ainda em 2025
AIE reduz projeção para demanda global por petróleo ao alertar sobre tensões comerciais.

Petróleo fechou em baixa nesta segunda-feira (14)

Pixabay.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta quinta-feira (16) que a Petrobras firmou contrato para fornecer 6 milhões de barris de petróleo à Índia. O acordo foi confirmado durante reunião com o ministro indiano do Petróleo e Gás Natural, Hardeep Singh Puri, em Nova Délhi, e marca um avanço na aproximação energética entre os dois países.

Alckmin destacou que o comércio bilateral entre Brasil e Índia deve alcançar US$ 15 bilhões em 2025, e que há potencial para atingir US$ 20 bilhões nos próximos anos, com o aprofundamento das preferências comerciais entre Mercosul e Índia.

“O comércio entre Brasil e Índia está crescendo rapidamente. A assinatura deste contrato com a Petrobras reforça nossa confiança no potencial da relação bilateral e abre caminho para novas parcerias em energia, tecnologia e saúde”, afirmou o vice-presidente.

Além do novo contrato, a Petrobras também lançou 18 blocos offshore para exploração de petróleo nas bacias de Santos e Campos, previstos para licitação em 2026, ampliando oportunidades de cooperação internacional no setor energético.

Expansão comercial e acordo Mercosul–Índia

Alckmin aproveitou a visita para defender a ampliação do Acordo de Preferências Tarifárias Mercosul–Índia, atualmente restrito a cerca de 450 linhas tarifárias. A meta é ampliar o número de produtos com redução de tarifas e estimular a integração industrial entre os blocos.

As exportações brasileiras para a Índia somaram US$ 5,26 bilhões em 2024, com destaque para petróleo bruto, açúcares e óleos vegetais, enquanto as importações chegaram a US$ 6,8 bilhões, lideradas por medicamentos e compostos químicos.

Durante o Diálogo Empresarial Brasil–Índia, organizado pela ApexBrasil e pela CNI, empresas dos dois países discutiram oportunidades de investimento e inovação em energia, agronegócio, tecnologia e saúde. No evento, foi assinado um memorando para criação do Fórum Empresarial de Líderes Brasil–Índia, que reunirá representantes do setor privado a partir de 2026.

Parcerias em saúde e vacinas

A missão também busca fortalecer a cooperação na área da saúde, especialmente em vacinas e medicamentos genéricos. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participa das discussões com autoridades indianas e representantes da Fiocruz e da Anvisa, com o objetivo de ampliar parcerias na indústria farmacêutica e reduzir custos de produção no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Podemos avançar muito na indústria farmacêutica e em vacinas, aproveitando a expertise da Índia e nossa estrutura de pesquisa e produção pública”, disse Alckmin.

Defesa e tecnologia

A visita também marca avanços na cooperação militar e tecnológica. A Embraer inaugura nesta sexta-feira (17) seu escritório regional em Nova Délhi, reforçando a presença brasileira no mercado asiático de aviação e defesa. O ministro José Múcio Monteiro e comandantes das Forças Armadas integram a comitiva, que discute novas oportunidades de coprodução e transferência de tecnologia.

No campo energético, Brasil e Índia ampliam o diálogo sobre biocombustíveis e combustível sustentável de aviação (SAF). A Índia quer alcançar 20% de etanol na gasolina até 2027, e o Brasil se posiciona como parceiro estratégico, com experiência consolidada em etanol e biodiesel.

Parceria estratégica reforçada

A missão à Índia dá continuidade às decisões tomadas entre Lula e o primeiro-ministro Narendra Modi, em julho, que incluíram a meta de elevar o comércio bilateral a US$ 20 bilhões até 2030 e aprofundar a parceria estratégica iniciada em 2006.

“Não queremos disputar, queremos complementar. Brasil e Índia têm muito a ganhar cooperando em energia, saúde, tecnologia, defesa e agricultura”, afirmou Alckmin.

Com a Índia já consolidada como o 10º maior parceiro comercial do Brasil e uma das cinco maiores economias do mundo, o governo aposta em um novo ciclo de integração produtiva e tecnológica entre os dois países.

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