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Presidente do Fed de St. Louis alerta para pouco espaço em cortes de juros e destaca cautela na política monetária
Publicado 17/10/2025 • 19:00 | Atualizado há 17 horas
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Publicado 17/10/2025 • 19:00 | Atualizado há 17 horas
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Dirigente do Fed prevê inflação controlada até 2026 e estabilidade no mercado de trabalho.
O presidente do Federal Reserve (Fed) de St. Louis, Alberto Musalem, avaliou nesta sexta-feira (17), que há pouco espaço para novos cortes de juros nos Estados Unidos antes que a política monetária se torne acomodatícia. Ele participou de um painel durante o encontro anual do Instituto de Finanças Internacionais e declarou que os juros estão posicionados entre um nível neutro e moderadamente restritivo no momento.
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Musalem optou por não antecipar os próximos passos do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), reforçando a cautela da autoridade ao ser questionado sobre possíveis decisões futuras. Destacou que os efeitos das tarifas ainda se propagam pela economia e esse processo deve se estender até o ano seguinte. De acordo com ele, “a boa notícia é que as tarifas não estão sendo repassadas para o setor de serviços”, mas o impacto é mais sentido nos bens duráveis.
O dirigente alertou que empresas demonstram preocupação com o impacto das tarifas em suas operações, o que pode influenciar os índices de contratação. Musalem projeta que o relatório de empregos dos EUA, o payroll, deve mostrar criação de 30 mil a 80 mil vagas por mês, mas não descartou eventuais períodos de retração. “De todo modo, a taxa de desemprego deve continuar estável”, afirmou Musalem.
Segundo Musalem, o país ainda mantém a condição de pleno emprego e não há desequilíbrios significativos no mercado de trabalho, apesar dos riscos sinalizados. Ele mencionou que, com a desaceleração nos últimos meses, o mercado de trabalho deixou de ser um fator de pressão inflacionária, já que ele observa um equilíbrio entre aumento salarial e produtividade.
Ao ser questionado sobre possíveis cortes adicionais nos juros, Musalem admitiu que pode apoiar essa medida caso surjam riscos para o emprego e a inflação esteja controlada. “Não estamos em uma trajetória predeterminada. Devemos ser cautelosos ao deixar a política monetária mais moderada”, declarou Musalem.
O dirigente ressaltou que o trabalho de controle da inflação ainda não foi concluído e considera prematuro antecipar decisões para outubro. Ele estima que o núcleo da inflação ao consumidor fique em torno de 3%, acima da meta de 2%, influenciado principalmente por tarifas, e projeta desaceleração para 2% até o segundo semestre de 2026. Entretanto, Musalem identifica riscos adicionais à inflação, incluindo a redução da oferta de mão de obra e outros fatores.
Ao comentar sobre o monitoramento de dados econômicos, Musalem defendeu que o Federal Reserve precisa acompanhar indicadores em tempo real para atualizar suas projeções, sem se basear apenas em resultados passados. A posição foi contrária a críticas feitas por Stephen Miran, diretor do Fed, sobre o sistema de tomada de decisão do banco central.
Sobre o setor bancário, Musalem explicou que as fraudes observadas em bancos regionais não têm relação com questões macroeconômicas ou com as turbulências de 2023. Ele relatou que “banqueiros me dizem que as condições de crédito estão boas no mercado”, frisando a avaliação positiva dos bancos. Por fim, Musalem reforçou o compromisso do Federal Reserve com a meta de inflação de 2% e destacou a importância da independência do banco central, lembrando que o Congresso dos EUA tem historicamente defendido essa autonomia institucional.
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