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Setor de construção está perto de bater recorde de empregos, diz CBIC
Publicado 27/10/2025 • 21:28 | Atualizado há 14 horas
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Publicado 27/10/2025 • 21:28 | Atualizado há 14 horas
KEY POINTS
Setor de construção enfrenta dificuldades.
Unsplash
A construção civil atingiu a marca de 3,051 milhões de pessoas empregadas com carteira de trabalho em agosto, de acordo com dados do Ministério do Trabalho, e está perto de bater o recorde histórico, registrado em outubro de 2013, quando eram 3,074 milhões.
“O setor está perto de bater recorde de empregos”, destacou a economista-chefe da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, durante apresentação à imprensa. Ela estimou que o recorde pode ser atingido ainda este ano.
Entretanto, os últimos meses de cada ano costumam ser marcados por desaceleração das atividades da construção e perda de empregos. Dessa forma, o setor deve superar o recorde atual de maneira mais duradoura apenas em 2026.
“Há sinalização de continuidade do crescimento do emprego para o ano que vem”, ressaltou Ieda. Todos os três segmentos do setor aumentaram o número de trabalhadores na comparação entre agosto de 2025 e o mesmo mês de 2024.
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O incremento foi observado na construção de edifícios (3,02%), nas obras de infraestrutura (1,75%) e nos serviços especializados (3,98%). Nos últimos 12 meses encerrados em agosto de 2025, o setor criou 89 mil novos empregos. Apesar do resultado positivo, houve perda de fôlego no ritmo de contratações.
O montante foi menor que nos 12 meses anteriores a agosto de 2024, quando foram criadas 148,5 mil vagas. Essa desaceleração reflete o efeito dos juros elevados, que inibem o desenvolvimento de novos projetos e as contratações.
Tarifas dos EUA
A sinalização de entendimentos entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos, abrindo caminho para discutir uma possível reversão das tarifas sobre exportações brasileiras, foi considerada uma boa notícia pelo presidente da CBIC, Renato Correia.
O tarifaço não afeta diretamente a construção civil, disse Correia, mas impacta a economia brasileira como um todo. “Com a possível reversão do tarifaço, o ritmo da economia se fortalece e teremos mais demanda e mais impulso para o setor da construção”, afirmou, em apresentação à imprensa sobre os dados do setor.
Correia explicou que o tarifaço dos EUA foi aplicado a diversos países, que passaram a buscar novos mercados para suas exportações, o que aumentou as importações brasileiras de bens de capital. Em paralelo, a maior dificuldade de exportação afetou várias cadeias produtivas locais, enfraquecendo a economia.
“Se os esforços que estamos vendo forem revertidos em corte dos tarifaços, tende a fortalecer a indústria e a construção”, previu o presidente da CBIC.
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