Principais bancos dos EUA processam Fed por testes de estresse bancário

CNBC Principais bancos dos EUA processam Fed por testes de estresse bancário

Brasil

Líderes da Câmara veem caminho aberto para PEC das Emendas com decisão de Dino

Publicado 23/12/2024 • 18:33

Fabrício Julião, do Times Brasil

KEY POINTS

  • Proposta de Emenda à Constituição, em compasso de espera para tornar emendas de comissão impositivas, ganha força após ministro do Supremo suspender o pagamento de R$ 4,2 bilhões.
  • O texto do deputado Altineu Côrtes (PL-RJ) determina que as chamadas emendas de comissão entrem na modalidade das emendas individuais, que são impositivas.
  • Para que a medida seja aprovada, são necessárias 171 assinaturas de deputados, o equivalente a 1/3 da Casa. Depois, uma comissão especial deve ser criada para tratar do texto da proposta.

Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para tornar obrigatório o pagamento de emendas de comissão deve ganhar força na Câmara dos Deputados na volta do recesso parlamentar, em fevereiro.

A PEC do deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), líder do PL na Câmara, determina que as chamadas emendas de comissão entrem na modalidade das emendas individuais, que são impositivas – isso é, obrigadas a serem pagas pelo governo federal.

Nos bastidores, a proposta é vista pelos líderes partidários como um contraponto ao impasse das emendas, que se alonga desde agosto de 2024, quando o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Flávio Dino, suspendeu o pagamento das emendas parlamentares até que houvesse mais transparência e rastreabilidade.

O novo ato do ministro nesta segunda-feira (23) surpreendeu os líderes por se dar no recesso de fim de ano, quando já não há mais sessões no Congresso. Agora, algumas lideranças de centro estão à espera de um direcionamento de Lira e Motta na próxima reunião do colégio de líderes, na volta das atividades parlamentares, em fevereiro do próximo ano.

A nova decisão de suspender o pagamento de R$ 4,2 bilhões de recursos que haviam sido liberados até o fim deste ano deve contribuir para a PEC de Altineu sair do forno. Para isso, são necessárias 171 assinaturas de deputados, o equivalente a 1/3 da Casa. Depois, uma comissão especial deve ser criada para tratar do texto da proposta.

Não há, entretanto, promessa do atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nem do provável sucessor ao comando da Casa Baixa, Hugo Motta (Republicanos-PB) para dar andamento ou engavetar a proposta.

MAIS EM Brasil