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EXCLUSIVO: China domina investimentos no setor elétrico brasileiro
Publicado 04/11/2025 • 21:27 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 04/11/2025 • 21:27 | Atualizado há 4 horas
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Os investimentos chineses no setor elétrico brasileiro cresceram mais de 100% em 2024, reforçando uma tendência que não começou agora, disse Cláudia Trevisan, diretora executiva do Conselho Empresarial Brasil-China, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
“O setor de eletricidade atrai investimentos chineses pelo menos desde 2010, e ao longo desse período ele passou a concentrar 45% de todo o estoque de aportes da China no Brasil, somando dezenas de bilhões de dólares”, afirmou, lembrando que geração, transmissão e distribuição seguem como pilares desse interesse.
A executiva destacou que esse protagonismo está ligado ao domínio tecnológico chinês na transição energética global. “A China é hoje o maior fabricante mundial de painéis solares, equipamentos eólicos, baterias elétricas e sistemas de armazenamento. Estamos vendo o país crescer investimentos em solar, eólica e também na cadeia dos carros elétricos”.
De acordo com Trevisan, o Brasil tornou-se um destino estratégico pela possibilidade de aplicação em larga escala de tecnologias avançadas, especialmente na transmissão. “A State Grid desenvolveu uma tecnologia altamente eficiente para transmitir eletricidade a longas distâncias com mínima perda. Eles construíram duas linhas de mais de 2 mil km entre Belo Monte e o Sudeste”.
Embora muitas empresas sejam estatais, ela enfatizou que o comportamento delas no exterior segue uma lógica empresarial. “As companhias chinesas buscam previsibilidade regulatória e boa rentabilidade. A instabilidade cambial brasileira é uma preocupação recorrente, mas o marco regulatório do setor elétrico segue sendo um grande atrativo”.
A demanda crescente por energia impulsionada pela inteligência artificial (IA) deve acelerar ainda mais os aportes. “Já vemos empresas chinesas estudando instalar data centers no Brasil, como o Alibaba e o TikTok, o que cria pressão por mais oferta de energia. Os novos projetos sustentáveis mostram que a cooperação Brasil-China entra numa fase baseada em tecnologia, descarbonização e capacidade industrial”.
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