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Além do criador da Binance, veja quem mais recebeu perdão presidencial de Trump
Publicado 07/11/2025 • 12:00 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 07/11/2025 • 12:00 | Atualizado há 6 horas
Com a assinatura que libertou Changpeng Zhao e outros nomes de destaque, Donald Trump reafirma seu estilo imprevisível - Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a movimentar o cenário político e jurídico ao conceder perdão presidencial ao fundador da Binance, Changpeng Zhao, conhecido como CZ.
De acordo com a CNBC, Zhao havia se declarado culpado em 2023 por violar a Lei de Sigilo Bancário, legislação voltada ao combate à lavagem de dinheiro.
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Como parte do acordo judicial, a Binance pagou uma multa de US$ 4,3 bilhões, e o empresário deixou o cargo de CEO.
Zhao agradeceu ao presidente dos EUA por meio de seu perfil na rede social X (antigo Twitter). Na declaração, o fundador da Binance diz estar “profundamente grato pelo perdão” alegando “ainda em andamento, mais postagens em breve” sobre o ocorrido.
“Profundamente grato pelo perdão de hoje e ao presidente Trump por defender o compromisso da América com a equidade, inovação e justiça.
Farei tudo o que pudermos para ajudar a tornar a América a Capital da Criptografia e avançar a web3 em todo o mundo.
(Ainda em andamento, mais postagens em breve.)
Em frente.”
O gesto em favor de CZ é apenas o mais recente capítulo de uma série de perdões presidenciais concedidos por Trump desde que reassumiu o cargo.
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Entre os beneficiados estão figuras tão diversas quanto um ex-deputado norte-americano, um músico de rap e até condenados por envolvimento na invasão do Capitólio, em 2021.
Em um movimento controverso, Trump estendeu um perdão coletivo a centenas de réus condenados por participação na invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.
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A decisão libertou presos e encerrou a maior investigação criminal já conduzida pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que havia responsabilizado mais de 1.500 pessoas pelos ataques.
Após a ordem do presidente, o Departamento Federal de Prisões informou que mais de 200 pessoas foram liberadas de instalações federais.
Stewart Rhodes, ex-líder do grupo de extrema-direita Oath Keepers, estava entre os libertados, afirma Reuters. Ele cumpria pena de 18 anos após conspirar a fim de impedir que o Congresso certificasse a derrota de Trump para Joe Biden nas eleições de 2020.
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A confusão deixou cerca de 140 policiais feridos, fazendo os parlamentares correrem para salvar suas vidas.
Entre os casos mais emblemáticos, está o do ex-parlamentar George Santos, filho de brasileiros e ex-deputado republicano de Nova York.
Condenado a mais de sete anos de prisão por fraude eletrônica e roubo de identidade, Santos foi perdoado por Trump sob a justificativa de que a punição era excessiva.

Santos, através de seu perfil na rede social X, afirma ter conversado com Trump, e que “nunca se esqueceria” do diálogo com o atual presidente depois do perdão presidencial em menos de três meses após o início de sua sentença.
De acordo com a CNBC, o político havia sido expulso da Câmara dos Representantes em 2023, após uma série de denúncias sobre falsificação de dados e mentiras em seu currículo.
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A comutação da pena do presidente reduz a punição de Santos, ou seja, ao contrário de um indulto, ela não apaga sua condenação, sendo assim, o ex-parlamentar continua sendo um criminoso condenado.
Outro nome incluído na lista é o do rapper Kentrell Gaulden, mais conhecido como NBA YoungBoy. Segundo a CNBC, o artista havia sido condenado em 2024 por posse ilegal de armas em Utah, após admitir ter mantido armas de fogo em casa e durante gravações de videoclipes.
O perdão presidencial encerrou todas as pendências judiciais e obrigações legais do cantor, permitindo que ele retomasse suas atividades artísticas sem restrições.
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O rapper agradeceu Trump em uma postagem feita nos stories de seu perfil no Instagram.

“Carta de agradecimento do NBA YoungBoy para Donald Trump
Quero agradecer ao presidente Trump por me conceder um perdão e me dar a oportunidade de continuar – como homem, como pai e como artista.
Este momento significa muito. Isso abre a porta para um futuro pelo qual trabalhei duro e estou totalmente preparado para entrar nisso.
Muito obrigado à Czar do Perdão, Sra. Alice Marie Johnson, por lutar por segundas chances para tantas pessoas, e à minha advogada, Brittany K. Barnett, por estar no meu canto e todo o seu trabalho duro para tornar isso possível.
E obrigado a todos que acreditaram em mim.
Sou grato. Estou focado. Estou pronto.
-Kentrell”
No início de 2025, o presidente dos EUA concedeu indulto a Ross Ulbricht, condenado à prisão perpétua por operar um mercado on-line ilegal onde criminosos movimentaram mais de US$ 200 milhões em transações ilícitas usando bitcoin.
De acordo com a CNBC, os promotores descreveram como um mercado ilegal global que, durante dois anos, a partir de 2011, foi usado por mais de 100 mil pessoas para comprar e vender US$ 214 milhões em drogas ilegais e outros serviços ilícitos.
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O site Silk Road utilizava a rede Tor para comunicação anônima e aceitava bitcoin como forma de pagamento, o que, segundo os promotores, permitia aos usuários ocultar suas identidades e localizações.
Trump, em uma publicação em sua rede social Truth Social, afirmou que a sentença de Ulbricht foi “ridícula” e resultado de uma perseguição política.

“Acabei de ligar para a mãe de Ross William Ulbricht para informá-la de que, em homenagem a ela e ao Movimento Libertário, que me apoiou tão fortemente, foi um prazer ter acabado de assinar um perdão completo e incondicional de seu filho, Ross. A escória que trabalhou para condená-lo eram alguns dos mesmos lunáticos que estavam envolvidos na modernização moderna do governo contra mim. Ele recebeu duas sentenças de prisão perpétua, mais 40 anos. Ridículo!”
Por fim, Donald Trump, durante um discurso na Convenção Nacional Libertária, também ressaltou planos para comutar a pena de Ulbricht em maio. O Partido Libertário, pressionou pela libertação de Ulbricht, classificando o caso como um exemplo de abuso de poder por parte do governo.
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