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João Brasio: Louvre ‘deixou a porta destrancada’ para roubo de joias
Publicado 05/11/2025 • 19:05 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 05/11/2025 • 19:05 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, o especialista em cibersegurança João Brasio classificou a segurança do Louvre como extremamente frágil e criticou o fato da senha de entrada ser apenas a palavra “Louvre”: “Essa senha corresponde a deixar a porta destrancada e ainda entreaberta, para que todos olhem de longe e saibam que é simplesmente um empurrãozinho pra adentrar, um convite para que algo aconteça”.
De acordo com ele, o grande problema de segurança foi uma falha tão simples expor um acervo de valor inestimável e altamente sensível.
O especialista explicou que o problema foi agravado pelo uso de sistemas antigos: “Existem relatos de que os sistemas estavam desatualizados em mais de 11 anos, o que é inaceitável para um museu que guarda peças avaliadas em bilhões e que acabou permitindo o roubo de joias da coleção de Napoleão”, evidenciando um cenário de desatualização e falta de modernização.
Brasio apontou ainda falhas de cultura interna: “O problema é técnico porque o sistema permitiu uma senha tão fraca, e é cultural porque alguém escolheu essa senha, algo que não aconteceria com treinamento adequado”, destacando a necessidade de treinamento, conscientização e regras mínimas de segurança.
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Entre as práticas recomendadas, o especialista sugeriu senhas longas e cofres digitais, dizendo: “É preferível uma frase longa que só você conhece, porque senhas curtas com símbolos não resolvem, e cofres de senhas evitam a reutilização e o esquecimento”.
Por fim, ele defendeu a importância de camadas adicionais de defesa: “Quanto mais muros, mais difícil do invasor chegar ao prédio principal, e por isso autenticação multifator, controle de acessos privilegiados e monitoramento contínuo são indispensáveis para evitar que um erro se transforme em desastre”.
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