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Amazônia pode gerar R$ 40 bilhões e milhares de empregos com plano sustentável da SB COP, aponta relatório

Publicado 10/11/2025 • 07:04 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • O Legacy Report também projeta que o mercado de carbono poderá gerar US$ 320 bilhões em receitas nos próximos 30 anos, consolidando o potencial da Amazônia como eixo de desenvolvimento econômico e ambiental.
  • O estudo, elaborado em parceria com a CNI, propõe transformar a Amazônia em polo de inovação verde, preservando 81 milhões de hectares de floresta e estimulando cadeias produtivas sustentáveis em bioeconomia, energia limpa, mineração e agronegócio.
  • O relatório define pilares de ação voltados a políticas públicas, financiamento, cadeias de valor, serviços essenciais e empregos verdes, além de projetar que o mercado de carbono pode gerar US$ 320 bilhões em receitas nos próximos 30 anos, consolidando a Amazônia como motor do desenvolvimento econômico e ambiental do país.
Cenas da Amazônia. Floresta margeada pelo Rio Negro.

Floresta Amazônica

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom

A Amazônia pode acrescentar R$ 40 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e criar 312 mil empregos com a adoção de um plano de desenvolvimento sustentável coordenado pela Sustainable Business COP (SB COP). Os dados estão no Legacy Report, relatório divulgado nesta segunda-feira (10) durante a COP30, em Belém (PA), que detalha como o fortalecimento de cadeias produtivas sustentáveis pode unir conservação ambiental e crescimento econômico.

De acordo com o estudo, elaborado em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o modelo proposto também prevê a preservação de 81 milhões de hectares de floresta. O plano serve como um roteiro para transformar a Amazônia em um polo de inovação verde e desenvolvimento social, com ações estruturadas em cinco eixos: políticas públicas, financiamento, cadeias de valor, serviços essenciais e geração de empregos verdes.

Amazônia como motor econômico sustentável

O relatório aponta que a Amazônia pode funcionar como uma plataforma estratégica de crescimento nacional em setores como bioeconomia, energia limpa, mineração e agronegócio sustentável. Segundo análise do presidente da CNI, Ricardo Alban, o engajamento da indústria será decisivo para que o país converta seu potencial ambiental em resultados econômicos. “A realização da COP na Amazônia e o trabalho da SB COP demonstram que o setor privado brasileiro é um motor essencial para impulsionar a inovação e o investimento que contribuem para uma economia de baixo carbono”, afirmou.

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A publicação traz exemplos de projetos já em operação no país, como:

  • Natura &Co, que aplica blended finance para preservar mais de 2 milhões de hectares de floresta;
  • JBS, com o programa Green Offices 2.0, voltado à regularização ambiental e regeneração produtiva de fazendas;
  • Schneider Electric e SENAI, com a iniciativa Access to Energy, que leva energia solar e formação técnica a comunidades isoladas;
  • Vale, com o projeto Waste to Value, que fomenta a circularidade na mineração em Carajás;
  • Aegea Saneamento, com o Trata Bem Barcarena, que amplia o acesso à água potável na região amazônica.

Mercado de carbono e impacto econômico adicional

O Legacy Report também projeta que o mercado de carbono poderá gerar US$ 320 bilhões em receitas nos próximos 30 anos, consolidando o potencial da Amazônia como eixo de desenvolvimento econômico e ambiental. O estudo destaca que marcos regulatórios estáveis e mecanismos de financiamento são essenciais para o avanço desse setor.

Plano em cinco pilares e continuidade da agenda sustentável

  • O documento propõe um plano de ação baseado em cinco pilares estratégicos:
  • Definição de políticas públicas e marcos regulatórios;
  • Fornecimento de financiamento e incentivos;
  • Fortalecimento das cadeias de valor regionais;
  • Entrega de serviços essenciais;
  • Promoção de empregos e capacitação verde.

Para o chair da SB COP, Ricardo Mussa, o relatório marca o início de uma nova etapa. “O documento não encerra o debate, mas orienta os próximos passos e reforça a necessidade de um compromisso permanente entre empresas, governo e sociedade”, avaliou.

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