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Nº de vítimas de queda da ponte no Tocantins sobe para 4; notícia é destaque na NBC
Publicado 25/12/2024 • 10:41 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 25/12/2024 • 10:41 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
Vão central da ponte que liga o Maranhão a Tocantins cedeu.
Foto: Bombeiros Militar/Governo do Tocantins
A Polícia Militar do Tocantins confirmou mais mortes após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira no domingo (22). Até o momento, quatro pessoas perderam a vida: duas mulheres, uma de 25 e outra de 45 anos, uma criança de 11 anos e um homem de 42 anos.
A notícia foi destaque na NBC, controladora da CNBC. Confira:
Doze pessoas, incluindo duas crianças e o motorista de um caminhão que transportava ácido sulfúrico, continuam desaparecidas, segundo informações da Polícia Militar do Tocantins.
A ponte, com 533 metros de extensão, sobre o Rio Tocantins, que conecta Aguiarnópolis (TO) a Estreito (MA), cedeu parcialmente. No total, dez veículos, entre carros, caminhões e motocicletas, foram afetados.
A ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) confirmou que 76 toneladas de ácido sulfúrico, transportadas por um dos caminhões envolvidos no desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, caíram no Rio Tocantins.
O acidente também envolveu outro caminhão que carregava 22 mil litros de defensivos agrícolas.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb/SP), referência em análises ambientais, foi acionada para realizar testes avançados que possam determinar a extensão dos danos causados pela contaminação.
Ao todo, 19 municípios estão sob risco de impacto ambiental, incluindo 11 no Tocantins, como Aguiarnópolis e Tocantinópolis, e 8 no Maranhão, como Imperatriz e Estreito.
Por precaução, o governo do Maranhão orientou a suspensão da captação de água para abastecimento público nas cidades rio abaixo do local do acidente até que a diluição dos contaminantes seja confirmada como segura.
O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão informou que as buscas pelos desaparecidos “continuam intensas”. “O CBMMA está mobilizado, atuando com efetivo especializado e equipamentos adequados para maximizar os esforços na localização de vítimas”, publicou no Instagram.
Mergulhadores da Marinha vão auxiliar nas buscas pelos desaparecidos. “Acabo de ser informado pelo comandante da Marinha, Almirante Olsen, que nossa solicitação de equipe de mergulho para realizar as buscas no local do colapso da ponte foi atendida”, disse o ministro Renan Filho nas redes sociais.
“Seguiremos vigilantes e acompanhando todas as ações necessárias”, completou o chefe da pasta, sem especificar a quantidade de mergulhadores que serão mobilizados.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, informou que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) abriu, nesta terça-feira (24), sindicâncias para investigar as responsabilidades sobre o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, que liga Tocantins ao Maranhão.
“Publicamos hoje também o decreto emergencial para a construção de uma nova ponte o mais rápido possível e, a nosso pedido, equipes da Marinha do Brasil chegaram à região com equipamentos para buscas precisas no leito do rio. Seguimos empenhados em minimizar os danos e restabelecer a ligação entre os dois estados”, escreveu o ministro em sua conta no X (antigo Twitter).
Na segunda-feira (23), durante visita ao local do acidente, o ministro já havia anunciado a abertura de um decreto emergencial para reconstruir a ponte ainda em 2024 e a instauração de sindicância para apurar os responsáveis pelo desastre.
A ponte foi construída com estrutura de concreto armado e inaugurada em 1960 para ligar os dois estados através das cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). A estrutura faz parte de um eixo rodoviário importante para a região Norte, por ser ponto de travessia das rodovias BR-226 (Belém-Brasília) e BR-230 (Transamazônica).
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