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Opep eleva previsão de oferta global de petróleo e rebate Agência Internacional de Energia sobre o ‘fim da era fóssil’
Publicado 12/11/2025 • 10:58 | Atualizado há 2 horas
Publicado 12/11/2025 • 10:58 | Atualizado há 2 horas
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Plataforma de petróleo
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) elevou nesta quarta-feira (12) a previsão de aumento da oferta global de petróleo entre os países fora da Opep+ para 2025. O cartel projeta um crescimento de 900 mil barris por dia (bpd), 100 mil acima da estimativa anterior, segundo o relatório mensal divulgado hoje.
As maiores contribuições devem vir de Estados Unidos, Brasil, Canadá e Argentina, que continuam a expandir produção em meio a preços estabilizados e avanços tecnológicos. Para 2026, a Opep manteve a projeção de alta na oferta fora da Opep+ em 600 mil bpd, elevando a produção total desses países para 54,75 milhões de bpd.
A produção conjunta dos países da Opep+ recuou 73 mil bpd em outubro, para uma média de 43,02 milhões de bpd, conforme dados de fontes secundárias. O grupo inclui a Rússia e outros produtores que não integram formalmente a Opep.
No mesmo relatório, o cartel reafirmou suas projeções para a demanda global por petróleo, estimando um avanço de 1,3 milhão de bpd em 2025 e de 1,4 milhão de bpd em 2026, o que elevaria o consumo mundial para 106,5 milhões de bpd. O crescimento deve ser impulsionado principalmente por economias fora da OCDE, responsáveis por cerca de 1,2 milhão de bpd adicionais ao ano.
Em paralelo, a Opep reagiu a declarações recentes da Agência Internacional de Energia (AIE), que, em 2023, havia afirmado que o mundo vivia “o começo do fim da era dos combustíveis fósseis”. Em nota intitulada “The IEA’s rendezvous with reality” (“O encontro da AIE com a realidade”), o cartel afirmou que a própria agência reviu sua posição no relatório World Energy Outlook 2025, reconhecendo que a demanda por petróleo e gás não deve atingir o pico até 2050.
A Opep destacou que a AIE agora admite que o petróleo continuará sendo o combustível dominante nas próximas décadas, com demanda acima de 119 milhões de barris diários até meados do século. A entidade também criticou antigas declarações da agência que pediam o fim de novos investimentos em petróleo, ressaltando que a própria AIE reconhece, em 2025, que o setor precisa de novos aportes para garantir a segurança energética global.
“A realidade é que o mundo consome hoje mais petróleo, carvão e gás — na verdade, mais energia de todos os tipos — do que nunca”, afirmou a Opep.
O cartel defendeu a necessidade de políticas energéticas baseadas em dados e não em ideologias. “Precisamos de fatos, não de fantasias. De imparcialidade, não de slogans”, disse em referência à previsão de “pico do petróleo” feita pela AIE em anos anteriores.
A nota reforça o discurso da Opep de que a transição energética não deve se basear na substituição, mas na adição de fontes — em que combustíveis fósseis, renováveis e novas tecnologias como captura e armazenamento de carbono (CCUS) e captura direta de ar (DAC) coexistem no longo prazo.
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