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Capital Político Eduardo Gayer

Prisão de Bolsonaro atrasa escolha de sucessor nas eleições presidenciais, dizem aliados

Publicado 22/11/2025 • 14:44 | Atualizado há 3 horas

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Eduardo Gayer

Eduardo Gayer é analista de Política e Economia do Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC. Formado em Jornalismo pela PUC-SP e em História pela USP, tem extensão em jornalismo econômico pela FGV-SP. Antes de ingressar na TV, foi subeditor da Coluna do Estadão e repórter no Broadcast, acompanhando política e mercado financeiro. Cobriu in loco a guerra na Ucrânia e os mais importantes fóruns multilaterais no exterior dos últimos anos, como G-7, G-20, CELAC e Mercosul.

Jair Bolsonaro

Sergio Lima/AFP

A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada neste sábado (22) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atrasa o processo de escolha do candidato da direita nas eleições presidenciais de 2026, na avaliação de aliados.

A expectativa era de que o ex-presidente fosse levado ao regime fechado — ele estava em prisão domiciliar — apenas no final da próxima semana, após o trânsito em julgado de sua condenação por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes.

Mas Alexandre de Moraes decretou prisão nas primeiras horas deste sábado, por descumprimento de medidas cautelares. Durante a madrugada, o ex-presidente tentou danificar a sua tornozeleira eletrônica, horas antes de uma vigília convocada para o entorno de seu condomínio em Brasília. A PF suspeitou de um plano de fuga e pediu a prisão preventiva.

Com o “trauma” de uma prisão antecipada, nenhum aliado pretende tocar no assunto eleitoral com Bolsonaro em uma cela da superintendência da Polícia Federal em Brasília. Além disso, Moraes cancelou todos os pedidos de visitas feitos nos últimos dias.

Embora inelegível há dois anos, o ex-presidente mantém sua pré-candidatura ao Planalto e ainda não ungiu um nome para representá-lo nas urnas. Aliados mais pragmáticos cobram há meses uma definição, de modo a construir uma candidatura competitiva para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mas Bolsonaro sempre temeu perder todo seu capital político ao transferi-lo a outra pessoa.

Agora, a tendência é que, tão logo saia o acórdão do julgamento da trama golpista, a prisão preventiva de Bolsonaro seja convertida em prisão em regime fechado, e ele comece a cumprir a pena de 27 anos de detenção.

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