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Caca Bueno revela o interesse dos brasileiros em investir em clubes de futebol
Publicado 26/11/2025 • 13:58 | Atualizado há 3 minutos
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Publicado 26/11/2025 • 13:58 | Atualizado há 3 minutos
KEY POINTS
Uma pesquisa recém-lançada pela CBF Academy, em parceria com a Atlas Intel, revela que 23% dos torcedores brasileiros consideraram investir em ações de clubes de futebol caso essas fossem ofertadas no mercado. Isso corresponde a mais de 40 milhões de brasileiros. O estudo, intitulado Perfil Demográfico da Torcida Brasileira de Futebol, analisa o comportamento e as perspectivas financeiras da população em relação ao futebol no Brasil.
No quadro Negócios em Jogo, do programa Real Time, no Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC. Cacá Bueno, piloto, empresário e campeão, discutiu o potencial desse mercado e as possíveis transformações no futebol brasileiro.
De acordo com Cacá, enquanto a B3 (Bolsa de Valores brasileira) conta com cerca de 5 milhões de investidores, o número de torcedores dispostos a investir em seus clubes de futebol é significativamente maior, o que demonstra o grande potencial inexplorado desse mercado.
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“Acredito no futebol como um bom investimento, e não estou sozinho. A pesquisa mostra que 48 milhões de brasileiros querem investir no futebol, com 4,4 milhões dispostos a investir acima de 5 mil reais”, afirma Cacá.
No Brasil, 117 clubes já se transformaram em SAFs (Sociedades Anônimas de Futebol), mas nenhum adotou o modelo de capital aberto. Cacá destaca a diferença entre a realidade brasileira e o que já ocorre em mercados internacionais, como o Manchester United, cujas ações são negociadas na Bolsa de Nova York, ou clubes italianos como Roma e Juventus, que têm ações na Bolsa Italiana.
“O modelo de capital aberto permite que os torcedores se sintam donos do clube, invistam, participem das decisões e tenham maior transparência. Isso diminui a dependência de mecenas”, explica Cacá.
Cacá também observa que, apesar da resistência do mercado, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já autorizou a negociação de ações com a devida governança, o que permite um espaço para que o modelo de capital aberto se desenvolva no futebol brasileiro.
A pesquisa também revelou que clubes como Flamengo e Palmeiras têm uma base de torcedores disposta a investir, com destaque para o Bragantino, que, com sua boa gestão e profissionalismo, aparece como uma opção atrativa para investidores.
“O Bragantino mostra que um clube com uma torcida menor, mas com boa gestão, pode atrair investidores. Não é necessário ser um gigante para ser uma boa opção de investimento”, afirma o piloto e empresário.
Além disso, Cacá destaca que muitos clubes com grandes torcidas, como o Remo e o Paysandu, ainda enfrentam dificuldades financeiras, mesmo com o grande apoio de suas torcidas. O modelo de capital aberto poderia ser uma solução viável para eles, proporcionando maior transparência e receita.
“Os clubes podem aumentar sua receita e quitar dívidas ao adotar um modelo profissional de capital aberto. Isso permitiria que investissem mais em jogadores e aumentassem sua competitividade”, afirma Cacá.
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