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Fed deve cortar juros em dezembro e redesenhar estratégia de bancos centrais no mundo
Publicado 07/12/2025 • 08:55 | Atualizado há 19 horas
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Publicado 07/12/2025 • 08:55 | Atualizado há 19 horas
KEY POINTS
Ajay Suresh / Wikimedia Commons
Federal Reserve em Chicago, EUA
A última super-semana de política monetária de 2025 começa em clima de mudança. Após semanas de dúvidas, o mercado volta a apostar que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) fará um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros reunião desta terça-feira (10). O movimento deve definir o tom para decisões dos principais bancos centrais do mundo ao longo do mês.
Até meados de novembro, a probabilidade de corte estava abaixo de 50%, segundo a ferramenta da CME, pressionada pelo discurso mais duro de dirigentes e por indicadores econômicos ainda resilientes. Mas a recente elevação da taxa de desemprego e declarações mais suaves de membros do Fed recolocaram o cenário de “corte de Natal” no radar.
Segundo o banco Berenberg, esses elementos já bastam para justificar o início do ciclo de flexibilização. Morgan Stanley, JPMorgan e Bank of America também passaram a prever uma redução de 25 pontos-base, reconhecendo que subestimaram a mudança de direção da autoridade monetária.
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A decisão do Fed tende a influenciar os demais bancos centrais, que se preparam para suas últimas reuniões do ano. A Suíça abre a sequência, e deve manter a taxa em 0% mesmo com desaceleração recente da economia. Nomura e BNP Paribas projetam estabilidade prolongada, possivelmente até meados de 2027.
O cenário é mais incerto no Reino Unido. O Banco da Inglaterra está dividido: T. Rowe Price prevê corte, acompanhando a deterioração do mercado de trabalho; já Berenberg acredita que as condições ainda não estão maduras, e que o alívio ficará para 2026. Megan Greene, integrante do comitê do BoE, afirmou à CNBC que a inflação persistente deve adiar qualquer movimento.
Na zona do euro, o Banco Central Europeu deve permanecer em espera. Para o Deutsche Bank, os juros devem permanecer parados ao longo de 2026, mesmo com a inflação abaixo do esperado devido ao alívio nos preços de energia.
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No Japão, porém, o movimento pode ser o contrário: Reuters e Bloomberg informam que o governo não deve interferir caso o Banco do Japão decida elevar os juros na reunião do dia 19. Se confirmado, o ajuste tende a ampliar a volatilidade nos mercados de renda fixa. Aliás, os títulos japoneses de 10 anos já operam nos maiores rendimentos desde 2007.
Com o fim de ano, a reunião do Fed funciona como bússola para outros banco centrais, com potencial para redefinir expectativas de juros globais em 2026.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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