As bolsas da Ásia encerraram o pregão desta segunda-feira, 8, sem um movimento único.
Na China continental, os índices subiram após novos dados mostrarem expansão do superávit comercial em novembro, ultrapassando US$ 1 trilhão nos 11 primeiros meses do ano.
As exportações voltaram a crescer no mês passado, mesmo com queda mais acentuada nos embarques para os Estados Unidos.
O Xangai Composto subiu 0,5%, a 3.924,08 pontos, enquanto o Shenzhen Composto avançou 1,2%, a 2.498,92 pontos.
Hong Kong recua com pressão sobre bancos e farmacêuticas
O Hang Seng, de Hong Kong, caiu 1,2%, para 25.765,36 pontos.
As ações do ICBC recuaram 3,5%, enquanto CSPC Pharma e CKI Holdings registraram perdas superiores a 2%.
A Baidu destoou do pessimismo e subiu 3,5% ao anunciar que estuda separar sua unidade de chips de IA.
O mercado local também repercutiu a eleição de um novo Parlamento de 90 membros, que mobilizou cerca de um terço dos eleitores registrados.
Defesa impulsiona Tóquio; radar chinês gera tensão nas bolsas da Ásia
Em Tóquio, o Nikkei avançou 0,2%, a 50.581,94 pontos.
Empresas de defesa tiveram ganhos após relatos de que um radar chinês mirou caças japoneses no domingo.
Kawasaki Heavy Industries subiu 2,5% e Mitsubishi Heavy Industries avançou 3%.
Seul e Taiwan sobem com força; demanda global por chips segue sólida
O Kospi, em Seul, registrou alta de 1,3%, a 4.154,85 pontos, com destaque para Hanwha Aerospace, que avançou 4,7%.
Em Taiwan, o Taiex ganhou 1,2%, chegando a 28.303,78 pontos.
Analistas da Daiwa afirmam que a ilha deve continuar se beneficiando da demanda global por semicondutores em 2026, com o ciclo ascendente se estendendo até 2027.
A recuperação da demanda por chips automotivos e industriais, somada ao avanço da inteligência artificial, deve sustentar esse movimento.
A projeção da corretora coloca o Taiex em 31.500 pontos em 2026.
Sidney fecha no vermelho
Na Oceania, o S&P/ASX 200 caiu 0,12%, fechando a 8.624,40 pontos em Sydney.
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