Sites de várias cidades francesas são alvo de ataques cibernéticos
Publicado 31/12/2024 • 15:15 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 31/12/2024 • 15:15 | Atualizado há 4 meses
Procuradores de Paris abriram uma investigação após os sites de diversas cidades importantes da França ficarem inacessíveis nesta terça-feira, devido a ataques de hackers que afirmam estar protestando contra o apoio francês à Ucrânia.
Às 16h (GMT), os sites das cidades de Marselha e Tarbes estavam fora do ar, assim como o site do departamento de Haute-Garonne.
Os ataques foram reivindicados no X por um grupo de hackers chamado NoName, um coletivo já conhecido por outros ataques e por defender pontos de vista pró-Rússia.
Na conta do grupo no X, os hackers alegaram também ter atacado os sites de cidades como Nantes, Bordeaux, Poitiers, Pau, Nîmes, Nice, Angers, Le Havre e Montpellier, além do departamento de Landes, da Polinésia Francesa e da Nova Caledônia. No entanto, todos esses sites estavam operacionais na terça-feira.
A Procuradoria de Paris informou que um total de 23 sites foi alvo dos ataques.
O prefeito de Nice, Christian Estrosi, confirmou no X que o site de sua cidade estava entre os atacados.
A prefeitura de Marselha informou à AFP que os servidores que hospedam os sites da cidade foram alvo de ataques, o que exigiu a ativação de “mecanismos de proteção que resultaram em sua inacessibilidade”.
As cidades de Pau e Angers, assim como o departamento de Landes, disseram não ter percebido nenhum incidente.
Os ataques DDoS, ou “negação de serviço distribuída”, são frequentemente utilizados pelo NoName. Essa técnica consiste em saturar os sites com um enorme número de solicitações automáticas, tornando-os inoperantes.
Esses ataques geralmente não envolvem o roubo de dados.
Benoit Grunemwald, especialista em cibersegurança da ESET, afirmou que o objetivo parece ser propaganda, “criando uma impressão de clima de insegurança digital”.
Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
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