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“Morte do cinema”: CEO da Paramount critica possível fusão Netflix+Warner

Publicado 10/12/2025 • 11:10 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Na segunda-feira (8), o CEO da Paramount Skydance, David Ellison, concedeu uma entrevista ao programa Squawk on the Street da CNBC.
  • Em uma conversa com o apresentador David Faber, Ellison se posicionou sobre a possível fusão entre Netflix e Warner, além de dar detalhes sobre as conversas da Paramount com o estúdio em disputa.

Foto: Dado Ruvic/Ilustração/REUTERS.

Na segunda-feira (8), o CEO da Paramount Skydance, David Ellison, concedeu uma entrevista ao programa Squawk on the Street da CNBC.

Em uma conversa com o apresentador David Faber, Ellison se posicionou sobre a possível fusão entre Netflix e Warner, além de dar detalhes sobre as conversas da Paramount com o estúdio em disputa.

Enquanto o CEO da Netflix, Ted Sarandos, segue confiante e otimista de que a aquisição da Warner Bros Discovery irá se concretizar, Ellison apresenta motivos para convencer de que essa movimentação não seria positiva. 

“[…] Veja a escala da Netflix, 310 milhões de assinantes globais. Quando você combina o serviço de streaming número um [Netflix] com o número três [HBO Max], isso cria uma empresa com um poder de mercado sem precedentes, com mais de 400 milhões de assinantes. O próximo maior concorrente é a Disney, com pouco menos de 200 milhões”, disse David Ellison. “Isso é ruim para Hollywood. Isso é ruim para a comunidade criativa. Isso é ruim para os consumidores.”

Na hipótese de uma fusão entre Warner e Paramount, Ellison explica que o número de assinantes combinados seria de 200 milhões. Dessa forma, a Disney teria um novo competidor. 

“Quando você junta o primeiro e o terceiro, está dando à Netflix um poder de mercado sem precedentes, o que é anticompetitivo em todos os aspectos, em todas as métricas possíveis. E achamos isso ruim. Novamente, é ruim para o consumidor. É ruim para a comunidade criativa. Este acordo, se for aprovado, será a morte do cinema tradicional em Hollywood. Estamos aqui hoje tentando salvá-lo”, explicou o CEO da Paramount Skydance.

Nesse sentido, a fala do CEO da Paramount diz respeito ao temor da comunidade audiovisual quanto às decisões de mercado da Netflix, que podem impactar a indústria como um todo – em especial, os lançamentos que vão para os cinemas. 

O que o CEO da Netflix disse sobre cinema?

A título de exemplo, em abril deste ano Sarandos concedeu uma entrevista para a revista TIME, onde se posicionava sobre os problemas de Hollywood. Entre eles, questões como produção reduzida, diminuição de bilheterias e uma indústria toda em retração.

Dentro disso, o Ted reforçou que a Netflix é uma empresa focada no que o consumidor quer e que a queda nas bilheterias mostram baixo interesse do público por assistir filmes no cinema. Logo, Sarandos pretende implementar janelas de tempo mais curtas para que as obras cheguem no streaming quanto antes. 

“[…] Estamos em um período de transição. As pessoas cresceram pensando: ‘Quero fazer filmes em uma tela gigantesca e que estranhos os assistam [e que eles] fiquem em cartaz no cinema por dois meses, com pessoas chorando e sessões esgotadas…’ É um conceito ultrapassado”, disse Sarandos para a revista TIME, em abril de 2025.

A abordagem da Paramount para adquirir a Warner Bros Discovery

Em contrapartida, Ellison afirmou que, caso a Paramount conquiste a fusão com a Warner Bros Discovery, irá preservar 30 lançamentos para os cinemas todos os anos

Além disso, o CEO da Paramount também reforçou que durante as negociações o conselho da Warner Bros Discovery estava focado em dinheiro. “O que nos disseram repetidamente foi que eles queriam tudo em dinheiro. Nós entregamos tudo em dinheiro. Nos perguntaram se eles queriam que o negócio fosse totalmente garantido pela família Ellison e pela RedBird. Nós entregamos o negócio totalmente garantido pela família Ellison e pela RedBird”, afirmou David Ellison no início da entrevista. 

Sendo assim, a oferta hostil apresentada pela Paramount no início deste mês oferecia um montante 50% maior do que o acordo da Netflix. Saiba mais nesta reportagem do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.

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