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Como Globo de Ouro e Oscar ampliam retorno para investidores brasileiros no cinema
Publicado 12/12/2025 • 11:04 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 12/12/2025 • 11:04 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
As indicações ao Globo de Ouro de 2026 e especulações ao Oscar destacaram a qualidade das produções cinematográficas, mas também um modelo de investimento que ganha espaço no mercado brasileiro.
Filmes como Valor Sentimental, com oito indicações, e Sirat, ambos da Carteira Preferencial Audiovisual da Hurst Capital, reforçam como a visibilidade gerada por grandes premiações pode se traduzir em retorno financeiro para investidores.
No cinema contemporâneo, o reconhecimento internacional funciona como um acelerador de valor. Indicações ampliam o interesse do público, fortalecem a negociação com exibidores e plataformas de streaming e aumentam o potencial de bilheteria, especialmente em produções independentes.
A relevância da etapa de distribuição ficou evidente após a trajetória de Anora, vencedor do Oscar de 2025. O filme, de orçamento reduzido, alcançou projeção global após uma campanha de marketing intensa conduzida pela distribuidora NEON, responsável também por Sirat e pelo brasileiro Agente Secreto, indicado ao Globo de Ouro.
O caso consolidou a percepção de que, no cinema atual, visibilidade é determinante para o sucesso comercial. “O público e os jurados votam no filme que veem. Para ser visto, é preciso investir na etapa certa”, afirma Arthur Farache, CEO da Hurst Capital.
Nesse contexto, a Hurst Capital, por meio da MUV Capital, estruturou um modelo de co-investimento em distribuição. A proposta permite que investidores participem do desempenho comercial de filmes já finalizados, com contratos de exibição e negociações com plataformas em andamento.
Os aportes começam em R$ 10 mil, com prazo estimado de quatro meses e retorno projetado de até 31% ao ano, segundo a empresa. A operação reúne cinco títulos internacionais: Sirat, Woman and Child, Dois Procuradores, Surda e Valor Sentimental, todos premiados ou selecionados em festivais internacionais.
Entre os títulos da carteira, Valor Sentimental concorre a categorias como Melhor Filme de Drama, Melhor Filme em Língua Estrangeira, Direção, Roteiro e quatro indicações de atuação. Já Sirat aparece nas categorias de Melhor Filme em Língua Estrangeira e Melhor Trilha Sonora Original.
Para os investidores, o reconhecimento vai além do prestígio simbólico como do Oscar e Globo de Ouro. Premiações tendem a acelerar negociações com exibidores e plataformas de streaming, ampliando receitas no Brasil e no exterior. A estrutura prevê prioridade nos recebimentos e rentabilidade atrelada ao desempenho comercial dos filmes.
O movimento ocorre em um momento de retomada do mercado audiovisual brasileiro. Em 2024, o país ultrapassou 125 milhões de ingressos vendidos, com R$ 2,5 bilhões em bilheteria, segundo dados da Ancine. Parte desse desempenho foi impulsionada por produções nacionais com projeção internacional, como Ainda Estou Aqui, vencedor do Globo de Ouro de Melhor Atriz para Fernanda Torres.
Com a disputa por atenção cada vez mais intensa, a distribuição passou a ser vista como a etapa de maior potencial econômico da cadeia.
Segundo Laura Rossi, Head de Investimentos em Audiovisual da MUV Capital, a distribuição é onde o valor se materializa. “Distribuir é construir audiência e dar escala econômica aos filmes. É isso que gera receita”, afirma.
A redução de políticas públicas voltadas especificamente à distribuição abriu espaço para a atuação do capital privado. Para Farache, esse cenário cria uma janela relevante de oportunidade. “O audiovisual está pronto para avançar. Produzir bons filmes é parte do caminho; garantir que eles cheguem ao público é o que sustenta o retorno”, diz.
Com público em crescimento, digitalização acelerada e presença cada vez maior de produções brasileiras e internacionais em premiações globais, a distribuição se consolida como o ponto de convergência entre cultura e estratégia financeira, aproximando o mercado de capitais do tapete vermelho.
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