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Videogame brasileiro tem menino yanomami como herói
Publicado 14/12/2025 • 17:34 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 14/12/2025 • 17:34 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a partir do laboratório Leetra, produziu e lançou um videogame pensado na introdução da cultura dos povos indígenas para estudantes do Ensino Fundamental 1.

O jogo de plataforma 2D se chama Eli e a Queda do Céu em Território Yanomami e tem como protagonista um menino que deve enfrentar seres malignos para salvar a Floresta Amazônica.
A obra foi inspirada no livro A Queda do Céu: Palavras de um Xamã Yanomami, de Davi Kopenawa e Bruce Albert, porém, apresenta diversos elementos originais, como o próprio protagonista.
O jogo faz parte de um projeto coordenado pela professora do Departamento de Letras da UFSCar, Maria Silvia Cintra Martins, que procura atender a uma antiga demanda de professores do ensino infantil por mais materiais educativos voltados à história indígena. Antes do lançamento do game, outros dois jogos foram publicados: Jeriguigui e O Jaguar na Terra dos Bororos e Kawã.
Desde 2008, é obrigatório o estudo da história e cultura indígena nas redes de ensino fundamental e médio em todo o país, mas as ferramentas são limitadas.
A coordenadora do projeto fez uma extensa pesquisa bibliográfica para representar de forma respeitosa a cultura yanomami. “Eu fiz muita pesquisa online, em busca de elementos geográficos, históricos, políticos e culturais, a respeito do povo yanomami”.
Os personagens que aparecem no jogo foram criados com diversos elementos inspirados pela cultura yanomami. O protagonista da história, Eli, que não existe na história original, possui traços xamânicos e acessórios típicos da comunidade indígena representada.
Também foi criada uma menina xamã no jogo, após Martins sentir que faltava uma figura feminina na narrativa. Lia aparece nos momentos finais do game para apoiar Eli no confronto final.
“Conversando com um engenheiro, falei para ele: nossa, acho que estamos falhando. Neste momento é tão importante a força feminina atuante. Afinal, existem mulheres xamãs também. Então, é por isso que criamos a Lia,” explica Martins.
Por se tratar de um jogo infantil, o design dos personagens e dos cenários foram idealizados de forma leve, com cores chamativas e vibrantes. O Ilustrador do game, Hugo Cestari, apontou que histórias indígenas muitas vezes contêm temas sinistros, por isso, procurou suavizar o visual.
“Os personagens ficaram com uma aparência amigável. Até os vilões têm uma aparência mais amigável. Então, a gente fez tudo pensando no público infantil e para representar a cultura indígena, mas sempre com ar de brincadeira, de aprendizado,” contou Cestari.
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