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Juros travam consumo, mas varejo vê alívio em 2025
Publicado 17/12/2025 • 06:30 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 17/12/2025 • 06:30 | Atualizado há 5 horas
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Juros travam consumo, mas varejo vê alívio em 2025
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“O varejo brasileiro deve encerrar 2025 de forma mais positiva do que negativa, com um crescimento modesto, mas ainda enfrentando desafios devido à taxa Selic em 15%”, afirmou Willian Valiante, sócio-líder de varejo da EY na América Latina, em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC.
O especialista destacou que, embora o primeiro semestre tenha sido mais acelerado, o setor sentiu os impactos dos juros elevados e das incertezas econômicas na segunda metade do ano.
O executivo explicou que a inflação influenciou o faturamento nominal, enquanto o volume real de vendas apresentou comportamentos distintos entre os segmentos. Valiante ressaltou que “a inflação contribui para a elevação dos preços dos produtos, o que aumenta o faturamento, mas, apesar de um segundo semestre um pouco mais desafiador, o resultado geral do ano permanece positivo”.
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Para o próximo ano, a expectativa é de melhora no desempenho comercial, impulsionada por um calendário com vários feriados prolongados e pela realização da Copa do Mundo. Segundo o sócio da EY, “são quase dez feriados emendados, o que beneficia alguns setores, como hotelaria e restaurantes. Além disso, há uma expectativa de redução da taxa de juros no primeiro semestre de 2026, o que deve contribuir para resultados melhores”.
As estratégias das empresas para os próximos anos incluem a adaptação à reforma tributária e investimentos significativos em novas tecnologias para atrair o consumidor. Valiante destacou que “muitas empresas já estão avaliando como aproveitar a inteligência artificial, cada vez mais presente no dia a dia do consumidor, e os varejistas que oferecem mais serviços e modelos híbridos tendem a crescer”.
A integração entre os canais físicos e digitais segue como um dos principais pilares do setor, com o e-commerce liderando as taxas de expansão. O analista da EY observou que “em média, entre 85% e 90% do varejo ainda é físico, mas a taxa de crescimento do online é muito superior. Na Black Friday, por exemplo, o e-commerce cresceu cerca de 9%, enquanto o varejo físico teve um desempenho bastante modesto”.
Por fim, a inteligência artificial já apresenta resultados concretos na conversão de vendas e na personalização da experiência do consumidor. Valiante concluiu que “as empresas que utilizaram inteligência artificial no atendimento dos canais digitais tiveram resultados expressivos, com conversões até três vezes maiores, graças a um atendimento imediato e mais eficiente, capaz de resolver rapidamente as necessidades do cliente”.
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