Foco em IA: Microsoft vai investir US$ 80 bilhões em data centers em 2025
Publicado 03/01/2025 • 17:16 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 03/01/2025 • 17:16 | Atualizado há 4 meses
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Fachada Microsoft
Pexels
A Microsoft planeja investir US$ 80 bilhões no ano fiscal de 2025 na construção de data centers capazes de lidar com cargas de trabalho de inteligência artificial (IA), segundo publicação no blog oficial da empresa nesta sexta-feira (3).
Mais da metade desse investimento em infraestrutura de IA será realizado nos Estados Unidos, conforme detalhou o vice-presidente e presidente da Microsoft, Brad Smith. O ano fiscal de 2025 da empresa termina em junho.
“Os Estados Unidos lideram a corrida global de IA graças ao investimento de capital privado e às inovações de empresas americanas de todos os tamanhos, desde startups dinâmicas até grandes corporações consolidadas”, afirmou Smith. “Na Microsoft, vimos isso de perto por meio de nossa parceria com a OpenAI, com empresas emergentes como Anthropic e xAI, além de nossas próprias plataformas e aplicativos habilitados por IA.”
Diversas grandes empresas de tecnologia estão correndo para investir bilhões em unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar e operar modelos de IA. O rápido crescimento do assistente ChatGPT, da OpenAI, lançado no final de 2022, impulsionou uma corrida para que empresas desenvolvam suas próprias capacidades de IA generativa.
Após investir mais de US$ 13 bilhões na OpenAI, a Microsoft fornece infraestrutura em nuvem para a startup e integrou os modelos dela ao Windows, Teams e outros produtos.
No primeiro trimestre do ano fiscal de 2025, a Microsoft reportou US$ 20 bilhões em despesas de capital e ativos adquiridos sob contratos de arrendamento financeiro globalmente, com US$ 14,9 bilhões destinados a propriedades e equipamentos.
Segundo a diretora financeira da Microsoft, Amy Hood, em outubro, os gastos de capital devem crescer no segundo trimestre fiscal.
Smith também destacou a importância de o governo dos Estados Unidos proteger a liderança do país em IA por meio da educação e da promoção de tecnologias americanas no exterior.
“A China está começando a oferecer a países em desenvolvimento acesso subsidiado a chips escassos e promete construir data centers locais de IA”, escreveu Smith. “Os chineses reconhecem com sabedoria que, se um país padronizar sua tecnologia na plataforma de IA chinesa, provavelmente continuará a depender dessa plataforma no futuro.
“A melhor resposta dos Estados Unidos não é reclamar da concorrência, mas garantir que vençamos a corrida que está por vir. Isso exigirá que atuemos com rapidez e eficácia para promover a IA americana como uma alternativa superior.”
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