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Comissão Europeia anuncia adiamento da assinatura do acordo UE-Mercosul; veja nova data
Publicado 18/12/2025 • 17:28 | Atualizado há 1 dia
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Publicado 18/12/2025 • 17:28 | Atualizado há 1 dia
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O aguardado “presente de Natal” das relações comerciais entre o Mercosul e a União Europeia (UE) foi postergado. Nesta quinta-feira (18), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, informou aos líderes do bloco que a assinatura do tratado, prevista para este sábado (20) em Foz do Iguaçu, foi adiada para janeiro.
A decisão representa um balde de água fria nos planos do governo brasileiro, que havia mobilizado esforços diplomáticos para oficializar a maior zona de livre comércio do mundo ainda em 2025.
Até então, a França era o principal entrave declarado. No entanto, a entrada da Itália no grupo de oposição foi o golpe decisivo que alterou o cronograma.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, alegou sofrer pressão interna de agricultores. Em telefonema ao presidente Lula, ela pediu um prazo de “uma semana a um mês” para convencê-los a aceitar o tratado, garantindo que as regras de proteção seriam equivalentes para ambos os lados.
Com a adesão da Itália, o grupo formado por França, Polônia, Áustria, Hungria e Irlanda alcançou o peso político necessário para impedir a aprovação imediata no Conselho da UE (que exige votos de países que somem 65% da população europeia).
Enquanto os líderes discutiam o tratado, as ruas de Bruxelas eram palco de protestos violentos. Cerca de 10 mil manifestantes e 150 tratores bloquearam acessos ao Conselho Europeu, utilizando esterco e fogueiras para protestar contra o que chamam de “concorrência desleal” do agronegócio sul-americano.
Em contrapartida, a Alemanha endureceu o tom em defesa do acordo. Aliados do chanceler Friedrich Merz alertaram que, sem a abertura de novos mercados exportadores, o país terá dificuldades financeiras para continuar sendo o principal financiador do orçamento da União Europeia.
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O adiamento esvazia a cerimônia planejada para este sábado.
A janela de oportunidade agora se desloca para o início de 2026. O sucesso da assinatura dependerá da capacidade de Ursula von der Leyen em oferecer garantias ambientais e agrícolas que acalmem os produtores rurais europeus antes do novo prazo em janeiro.
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