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Copa de 2026 promete faturamento recorde para a FIFA, mas pode virar dor de cabeça para torcedores
Publicado 26/12/2025 • 18:30 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 26/12/2025 • 18:30 | Atualizado há 4 horas
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Imagem: QuinceCreative/Pixabay.
Copa de 2026 promete faturamento recorde para a FIFA, mas pode virar dor de cabeça para torcedores
A Copa de 2026 chega em junho e promete o maior faturamento que a Federação Internacional de Futebol (FIFA) já viu. Para isso, a entidade recorreu a uma combinação de mudanças estruturais da competição e novas estratégias comerciais.
De um lado, a Copa do Mundo de 2026 estreia um formato ampliado, com 48 seleções e 104 partidas espalhadas por três países-sede – vulgo Estados Unidos (EUA), Canadá e México. De outro, a FIFA agora aposta em um modelo dinâmico de venda de ingressos, uma novidade que já vem provocando reações entre torcedores e outras entidades futebolísticas.
Ao todo, a FIFA espera arrecadar em torno de US$ 3 bilhões apenas a por meio de direitos de hospedagem, ingressos e hospitalidade. Ou seja, três vezes mais do que o montante alcançado na edição anterior.
Entre outros pontos, também estima-se que o aumento de 32 para 48 seleções competindo ajudará a levar a receita total para o patamar de US$ 8,9 bilhões em 2026, conforme o orçamento oficial. Nesse sentido, trata-se de um valor aproximadamente 50% maior em relação à Copa no Catar, em 2022.
No entanto, segundo a Reuters, essa pode ser uma experiência negativa para parte do público – em especial, os estrangeiros que pretendem acompanhar os jogos presencialmente.
Em geral, os protagonistas desta Copa são os Estados Unidos, porque o país vai ser palco de 78 das 104 partidas. Dessa forma, será determinante para o desfecho financeiro que a FIFA aguarda.
Neste ano, a hospitalidade é um dos pilares estratégicos da FIFA. Sendo assim, os EUA possuem uma infraestrutura melhor: 11 estádios comportam mais de 60 mil pessoas – no Catar apenas 2 dos 8 locais conseguiam o mesmo feito. Além disso, as arenas contam com diversas áreas VIP e outras experiências premium.
Leia também: Copa do Mundo: preços dos ingressos viram alvo de pedido de suspensão à FIFA
Em novembro, Gianni Infantino, presidente da FIFA, afirmou que cerca de 2 milhões de ingressos já foram vendidos antecipadamente. Dentro disso, muitos compradores são dos países-sede, como EUA, Canadá e México.
Mesmo assim, ainda existe o risco da previsão de ‘mega lucro’ não se concretizar.
Haverá cerca de 7,1 milhões de assentos disponíveis ao longo do torneio – ou seja, um volume que exige demanda constante para evitar arquibancadas vazias. Contudo, as polêmicas dos EUA envolvendo política migratória – como medidas mais rígidas na fronteira – podem desestimular ou até impedir a presença de torcedores estrangeiros.
Nesse sentido, em junho, o presidente Donald Trump voltou a impor restrições de viagem que atingem diretamente a Copa do Mundo. A lista inclui 12 países, como Irã e Haiti, que já estão classificados para a Copa. Segundo a Reuters, outros 36 países poderiam ser adicionados a essa lista, mas a decisão não se concretizou. Mesmo assim, o cenário de incerteza persiste.
Logo, para quem compra ingressos com antecedência, existem dúvidas sobre a possibilidade de entrada no país. Ainda conforme a Reuters, pessoas próximas à organização afirmam que a FIFA negocia com autoridades americanas para agilizar a concessão de vistos, mas o problema ainda não tem data prevista para acabar.
Na prática, a Copa do Mundo de 2026 pode entrar para a história como um sucesso financeiro, mas corre o risco de ser lembrada pela experiência negativa oferecida aos torcedores.
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