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Publicado 07/01/2025 • 22:24
KEY POINTS
Liao Lisheng, do Guangzhou FC, controla a bola durante a partida da Superliga Chinesa (CSL) entre Guangzhou FC e Guangzhou City
Foto: STR/AFP
O Guangzhou FC, um dos clubes mais bem-sucedidos do futebol chinês, foi excluído das ligas profissionais do país em 2025 devido a dívidas acumuladas.
O clube já foi treinado pelo técnico Luiz Felipe Scolari e teve jogadores de destaque, como os brasileiros Paulinho (ex-Corinthians e ex-Barcelona), Talisca (atualmente no Al-Nassr), e Elkeson entre suas fileiras.
Essas estrelas, junto a outros grandes nomes internacionais, marcaram uma fase de grandes investimentos por parte do clube, especialmente após sua aquisição pelo grupo imobiliário Evergrande em 2010.
Apesar de seu sucesso, incluindo oito títulos da Superliga Chinesa e duas Liga dos Campeões da Ásia, o Guangzhou FC não conseguiu cumprir com os requisitos financeiros estabelecidos pela Associação Chinesa de Futebol (CFA), o que resultou na exclusão da equipe das competições profissionais para a temporada de 2025.
O clube reconheceu a gravidade da situação financeira: “Devido aos pesados encargos financeiros resultantes de épocas anteriores, o clube não conseguiu pagar todas as dívidas dentro do prazo”, afirmou em um comunicado.
A crise financeira do Guangzhou FC se agravou após o rebaixamento do time para a segunda divisão chinesa, em 2022, após o grupo Evergrande enfrentar uma falência decorrente de uma dívida superior a 300 bilhões de dólares. O clube foi forçado a reduzir seus gastos e enfrentar a saída de astros, incluindo os brasileiros Paulinho e Talisca, cujos contratos foram parte do investimento exorbitante feito pelo clube durante a década de 2010.
O futebol chinês passou a enfrentar uma série de dificuldades semelhantes, com a dissolução de outros clubes como Cangzhou Mighty Lions, da Superliga Chinesa, e Hunan Billows, da terceira divisão, além do Jiangsu Suning, campeão da CSL em 2020, que também foi dissolvido após o fim do financiamento do grupo Suning.
Em resposta a essa crise, as autoridades chinesas estabeleceram restrições financeiras, como um teto salarial de três milhões de euros e uma taxação de 100% sobre as contratações de jogadores estrangeiros acima de 5,5 milhões de euros, o que limitou os investimentos e contribuiu para a desaceleração do futebol no país.
A Associação Chinesa de Futebol afirmou que, no futuro, os clubes só poderão construir um caminho sólido com investimentos a longo prazo e foco no desenvolvimento de jovens, adotando uma gestão financeira mais equilibrada. Em 2025, apenas 49 clubes conseguirão competir nas ligas profissionais da China, conforme avaliação da CFA.
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