Ato de 8 de janeiro relembra ameaças à democracia no Brasil
Publicado 08/01/2025 • 14:54 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 08/01/2025 • 14:54 | Atualizado há 3 meses
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A Praça dos Três Poderes, em Brasília, recebe nesta quarta-feira (8) uma série de cerimônias em memória aos dois anos dos ataques de 8 de janeiro. Na ocasião, o Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados, em um ato descrito como uma tentativa golpista contra a democracia.
Para Eduardo José, cientista político, é essencial lembrar os eventos dessa data. “O Brasil precisa educar as gerações futuras sobre a importância de defender a democracia diariamente, especialmente em um momento em que o mundo enfrenta o avanço de populismos autoritários”, afirmou, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
O especialistas destacou que relembrar tragédias democráticas, como o 8 de janeiro, não é politização, mas um exercício de memória histórica necessário para evitar retrocessos. “A sociedade brasileira tem direito à verdade histórica. A ditadura militar, por exemplo, trouxe apenas atrasos, corrupção e desigualdade. Precisamos compreender que os militares não estão acima da Constituição”, pontuou.
Segundo ele, o episódio pode marcar um “ponto de inflexão” na transição democrática do Brasil, com a punição de responsáveis.
O cientista político também ressaltou o risco das redes sociais como amplificadoras de desinformação, alertando para a banalização de atos como o de janeiro. “É perigoso quando fake news tentam reduzir o 8 de janeiro a um ato de vândalos passeando em Brasília. Liberdade de expressão não é licença para espalhar mentiras ou atacar direitos fundamentais”, afirmou.
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