Publicado 19/01/2025 • 18:05
KEY POINTS
Donald Trump é empossado pela segunda vez como presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20). Ele assumiu pela primeira vez em 2017, e ficou no poder até o começo de 2021, quando começou o governo de Joe Biden. Agora, ele retorna ao cargo.
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Fabio Turci vai apresentar no Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC a cerimônia da capital dos EUA, Washington, onde Biden vai fazer a transferência de poder para Trump.
A seguir, veja os principais detalhes sobre a posse, eventos e o que o público pode esperar:
O presidente eleito Donald Trump declarará uma emergência nacional de energia após sua posse na segunda-feira, com o objetivo de reduzir os custos de energia, informou um funcionário da futura Casa Branca a repórteres. A informação é da CNBC.
“Essa emergência nacional de energia desbloqueará uma variedade de diferentes autoridades que permitirão ao nosso país reconstruir rapidamente, produzir mais recursos naturais, criar empregos, gerar prosperidade e fortalecer a segurança nacional”, disse o funcionário, sem detalhar quais poderes o presidente eleito utilizará.
Trump também deve assinar uma ordem executiva específica para impulsionar a produção de energia no Alasca, informou o funcionário.
“O Alasca é fundamental para nossa segurança nacional, dada sua localização geoestratégica, e é um ponto crucial de onde podemos exportar gás natural liquefeito (GNL) não apenas para outras partes dos Estados Unidos, mas também para nossos amigos e aliados na região Ásia-Pacífico”, afirmou.
Tradicionalmente realizada ao ar livre, o evento foi transferido para o interior do prédio do Congresso dos EUA –conhecido como Capitólio–, devido à previsão de temperaturas baixas.
Trump será empossado como o 47º presidente dos EUA e, após recitar o juramento, fará um discurso inaugural para marcar sua segunda entrada no governo.
Geralmente o primeiro evento do dia é uma cerimônia religiosa em uma igreja perto da Casa Branca.
Trump, então, deverá se encontrar com Joe Biden na sede do governo.
O próximo evento é um show musical em que será tocado o hino dos EUA. (Veja abaixo quais serão todas as apresentações musicais ao longo da segunda-feira).
No prédio do Congresso, Trump assina alguns documentos, como nomeações e ordens executivas.
O almoço também acontece no Capitólio e, por fim, o presidente recém-empossado faz uma revista das tropas.
Há um desfile que, geralmente, acaba em um palco na rua onde o novo presidente faz um discurso acompanhado de uma banda. Neste ano, no entanto, essa parte da cerimônia vai acontecer em um ginásio, por causa do frio.
É o momento com mais participação dos apoiadores.
A última parte do dia de posse acontece na residência oficial e sede do governo dos EUA. Ele assina alguns documentos na Casa Branca e, depois, estão previstos três bailes:
Pela primeira vez na história dos EUA um presidente eleito receberá líderes estrangeiros em sua posse. Trump convidou o presidente chinês, Xi Jinping, e líderes mundiais conservadores, como o presidente argentino, Javier Milei, e a premiê italiana, Giorgia Meloni, para a posse. Xi vai enviar o vice-presidente, Han Zheng, como seu representante.
Nenhum chefe de Estado faz uma visita oficial aos EUA para a posse. Alguns deles, como Milei e o presidente do Paraguai, Santiago Peña, foram convidados especiais no baile de posse hispânico na noite de sábado, 18, onde vários dos indicados de Trump para cargos importantes compareceram, como o senador Marco Rubio, escolhido para o Departamento de Estado, e Robert F. Kennedy Jr., escolhido o Departamento de Saúde.
A previsão é que Milei comparecesse a três festas de gala da posse no fim de semana e a um dos bailes oficiais aos quais Trump comparecerá no dia da posse, bem como à cerimônia em si.
Milei espera que boas relações com os EUA possam ajudar a Argentina a chegar a um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
A agenda semanal de Meloni, por sua vez, diz que ela comparecerá à cerimônia de posse.
Os gabinetes do presidente do Equador, Daniel Noboa, e do paraguaio Peña informaram que eles foram convidados para a posse e planejam comparecer.
Haverá 11 apresentações musicais na festa da posse –uma delas será a do grupo Village People, do hit YMCA, que Trump usou bastante em sua campanha eleitoral vitoriosa no ano passado. Veja abaixo a lista inteira:
No domingo (19), durante um comício realizado na arena Capital One, em Washington, Trump afirmou que deve impor severas restrições à imigração já em seu primeiro dia no cargo.
Trump reiterou sua promessa de campanha de realizar o maior esforço de deportação da história dos Estados Unidos, que removeria milhões de imigrantes. No entanto, especialistas apontam que uma operação dessa magnitude levaria anos para ser implementada e teria um custo extremamente alto.
O comício seguiu o estilo descontraído que caracteriza os discursos de campanha de Trump desde sua primeira candidatura à presidência em 2016. Alternando entre autoelogios, falsas alegações e promessas abrangentes, Trump animou a plateia com sua retórica familiar.
“Este é o maior movimento político da história dos Estados Unidos, e há 75 dias conquistamos a vitória política mais épica que nosso país já viu. Agirei com uma velocidade histórica para resolver cada uma das crises que enfrentamos”, disse.
O evento marcou a primeira grande aparição de Trump em Washington desde o discurso de 6 de janeiro de 2021, que antecedeu a invasão do Capitólio por seus apoiadores. Trump afirmou que vai conceder perdão aos condenados ou acusados de envolvimento no ataque.
O comício e o discurso de posse de Donald Trump podem oferecer um vislumbre do tom que o presidente pretende adotar em seu segundo mandato na Casa Branca. Nas últimas semanas, ele chamou a atenção internacional ao sugerir publicamente ideias como tomar o controle da Groenlândia, do Canal do Panamá e transformar o Canadá em um estado norte-americano.
Trump também prometeu revogar “todas as ordens executivas radicais e insensatas da administração Biden” nas primeiras horas de seu mandato.
Entre as primeiras ações, a segurança na fronteira deve ser prioridade, com ordens que incluem a classificação de cartéis de drogas como “organizações terroristas estrangeiras”, a declaração de emergência na fronteira entre os EUA e o México e o retorno da política “Fique no México”, que obriga solicitantes de asilo não mexicanos a aguardarem suas audiências judiciais em território mexicano.
As medidas de deportação anunciadas por Trump preocupam imigrantes, incluindo famílias de longa data nos Estados Unidos com cônjuges ou filhos cidadãos americanos.
Trump também criticou o que chamou de “ideologias radicais” no exército e prometeu ordenar a construção de um escudo antimísseis sobre os Estados Unidos, sem, no entanto, apresentar detalhes sobre como isso seria implementado.
Além disso, ele afirmou que divulgará documentos confidenciais relacionados aos assassinatos do presidente John F. Kennedy, em 1963, de seu irmão, o senador Robert Kennedy, e do líder dos direitos civis Martin Luther King Jr., ambos mortos em 1968.
Trump deve assinar nesta segunda-feira um memorando com o objetivo de combater a inflação. O presidente eleito quer exigir uma resposta de “todo o governo” para reduzir os custos para os norte-americanos, disse uma autoridade da Casa Branca à agência Reuters.
Ainda de acordo com a agência, a autoridade não forneceu detalhes sobre ações específicas solicitadas no memorando, mas disse que serão “ações decisivas”. Disse também que uma declaração separada de Trump de uma emergência energética nacional para aumentar a produção norte-americana de petróleo e gás reduzirá o preço da gasolina e outros custos.
Donald Trump planeja emitir decretos para acabar com o direito à cidadania por nascimento nos Estados Unidos, assim como o direito de pedir asilo, disse uma autoridade do novo governo a repórteres. A informação é da AFP.
“Vamos acabar com o asilo (…), o que abre um processo de remoção imediata sem a possibilidade de asilo. Depois, vamos acabar com o direito à cidadania por nascimento”, disse a fonte.
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