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‘Como o Brasil se envolveu nisso?’, questiona Trump ao ouvir pergunta sobre guerra na Ucrânia

Publicado 20/01/2025 • 22:15

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • No primeiro dia de Donald Trump no poder, o Brasil foi citado durante uma conversa com repórteres, quando uma jornalista mencionou uma proposta do Brasil e da China para a guerra entre Rússia e Ucrânia.
  • Trump demonstrou surpresa com o envolvimento do Brasil e questionou a repórter sobre sua nacionalidade, que era brasileira.
  • O presidente então comentou sobre a relação dos EUA com a América Latina, afirmando que os países da região, incluindo o Brasil, precisavam mais dos EUA do que o contrário.
Donald Trump em seus primeiros momentos na Casa Branca em janeiro de 2025

Donald Trump em seus primeiros momentos na Casa Branca em janeiro de 2025.

Reprodução

O Brasil foi citado logo no primeiro dia de Donald Trump no poder.

Enquanto assinava algumas ordens executivas na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversava com repórteres.

Uma jornalista perguntou a ele sobre a possibilidade de uma negociação entre Rússia e Ucrânia. Disseram a ele que a China e o Brasil têm uma proposta para a guerra.

“Como o Brasil se envolveu? Isso é novo?”, Trump perguntou (veja mais abaixo qual é o histórico do Brasil nas negociações sobre a guerra da Ucrânia).

Em seguida, ele quis saber se a repórter era brasileira, e ela respondeu afirmativamente.

Ele então falou sobre como vai ser a relação com a América Latina e o Brasil.

“Ótima. Eles precisam da gente muito mais do que nós precisamos deles. Nós não precisamos deles.”

O que o Brasil propôs?

Em 23 de maio (2024), Brasil e China apresentaram uma proposta conjunta para a resolução política da crise na Ucrânia, com o objetivo de desescalar o conflito.

A proposta defendeu o diálogo e a negociação como única solução viável, pedindo a criação de condições para um cessar-fogo abrangente. Os países sugeriram uma conferência internacional de paz, reconhecida tanto pela Rússia quanto pela Ucrânia, com participação igualitária de todas as partes envolvidas.

Além disso, o plano enfatizou a necessidade de aumentar a assistência humanitária, evitar ataques a civis e rejeitar o uso de armas de destruição em massa, incluindo nucleares, químicas e biológicas.

A proposta também chamou a atenção para a importância de garantir a segurança de usinas nucleares e promover a cooperação internacional em áreas críticas, como energia e segurança alimentar.

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