Ações da Novo Nordisk sobem após lucro acima do esperado e aumento nas vendas do Wegovy
Ações da Apple caem 3% no pré-mercado após China considerar investigação sobre práticas da App Store
Demanda global por ouro atinge novo recorde em 2024; apetite pelo metal em 2025 segue forte
Disney supera previsões de lucro, mas perde assinantes do Disney+
Mattel diz que Barbies e Hot Wheels podem ficar mais caros com as tarifas de Trump
Publicado 26/01/2025 • 14:22
KEY POINTS
Reprodução/X/bernaldinho79
Uma aeronave da companhia British Airways (Airbus A350-1000) foi atingida por um raio na tarde da última sexta-feira (24), enquanto estava estacionado no pátrio de manobras do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Um vídeo do momento, compartilhado pelo usuário Bernhard Warr no X, viralizou nas redes sociais e foi até citado na imprensa britânica.
De acordo com a concessionária GRU Airport, a descarga elétrica não causou danos significativos à aeronave. Em nota, a empresa disse que a manutenção da companhia aérea foi prontamente acionada e iniciou as inspeções preventivas. Procurada pela reportagem, a British Airways não se manifestou.
“O incidente ocorreu devido à altura da empenagem da aeronave, que pode aumentar a probabilidade de incidência durante tempestades elétricas. No entanto, eventos como este são raros, e aeronaves modernas são projetadas para suportar descargas elétricas de forma segura”, informou.
O especialista em aviação Lito Sousa explicou, em uma thread no X, que raios raramente causam danos significativos a aeronaves devido a características específicas de design.
No caso do Airbus A350, que é feito de material composto (plástico reforçado com fibra de carbono), a fuselagem recebe camadas de cobre e conexões metálicas que criam um caminho seguro para a descarga elétrica ser dispersada. Ele destacou ainda que até os pneus dos aviões possuem uma malha metálica para evitar o acúmulo de estática.
Apesar disso, explicou, uma inspeção minuciosa é sempre necessária após o incidente. No caso do A350 da British Airways em Guarulhos, o atraso no voo ocorreu porque a manutenção precisou verificar o ponto de entrada e saída do raio e outros possíveis impactos, o que demanda tempo, mas é essencial para garantir a segurança antes da decolagem.
Na véspera do aniversário de São Paulo, uma forte chuva acompanhada de rajadas de vento e granizo, que durou cerca de duas horas, alagou ruas e estações de metrô. Na Estação Jardim São Paulo, na zona norte, vídeos mostraram passageiros se segurando no corrimão para que não fossem levados pela enxurrada.
Além do incidente com o avião na sexta, as condições meteorológicas adversas causaram outros transtornos operacionais de acordo com a GRU Airport. No total, 24 voos precisaram ser alternados para outros aeroportos, dos quais 22 retornaram a GRU posteriormente.
Houve ainda o cancelamento de 15 pousos e 18 decolagens. A chegada de tripulantes também foi impactada pelos ventos e chuvas, atrasando o início de algumas operações.
“Adotamos protocolos rigorosos de segurança e proteção contra raios, como a transmissão de alertas sobre condições climáticas adversas por meio das fonias operacionais, o afastamento das escadas das aeronaves, o uso de calços para evitar movimentações indesejadas, a interrupção do abastecimento de aeronaves durante tempestades, além de pontos de aterramento nas posições das aeronaves e sistemas de proteção contra descargas elétricas”, acrescentou a GRU Airport.
Mais lidas
Após prejuízo de R$ 14 bi, TCU abre auditoria sobre a gestão da Previ, fundo de pensão do BB
Lucro do Itaú atinge R$ 10,9 bilhões no quarto trimestre de 2024
CEO da Ford nos EUA pede análise 'abrangente' de tarifas para todos os países
Prazo máximo de pagamento do empréstimo consignado aumenta para 96 meses
Super Bowl: marcas pagam até US$8 milhões por 30 segundos de publicidade no evento mais assistido do ano