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Google abandona metas de diversidade de equipe
Publicado 05/02/2025 • 22:00 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 05/02/2025 • 22:00 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
O Google está abandonando suas metas de diversidade, tornando-se o mais recente gigante da tecnologia a alterar sua abordagem de contratação e promoções após a eleição do presidente Donald Trump.
Geralmente, o relatório anual da Alphabet (a empresa que controla o Google) tinha alguns parágrafos sobre diversidade. A empresa dizia estar comprometida “em fazer da diversidade, equidade e inclusão parte de tudo o que fazemos e em crescer uma força de trabalho que seja representativa dos usuários que atendemos”.
Em seu relatório anual publicado na quarta-feira (4) não havia nenhum texto parecido com esse.
Fiona Cicconi, chefe de recursos humanos da Alphabet, disse aos funcionários em um comunicado que a empresa precisa fazer mudanças devido a novos tipos de demandas. “Como somos um fornecedor federal, nossas equipes também estão avaliando mudanças em nossos programas necessárias para cumprir decisões judiciais recentes e Ordens Executivas dos EUA sobre este tópico”, escreveu Cicconi no comunicado, que foi visto pela CNBC. “Continuaremos a investir em estados por todo os EUA — e em muitos países globalmente — mas no futuro não teremos mais objetivos aspiracionais (uma forma de se referir a metas de diversidade).”
O Wall Street Journal foi o primeiro a relatar sobre o memorando. Cicconi observou que, em 2020, a empresa estabeleceu objetivos aspiracionais de contratação e focou em expandir escritórios fora da Califórnia e Nova York para melhorar a representatividade.
Um dos primeiros atos de Trump como presidente, após assumir o cargo em janeiro, foi assinar uma ordem executiva que encerrou os programas de diversidade e equidade do governo. Os funcionários federais que supervisionavam essas iniciativas entraram em licença.
Após uma colisão aérea entre um avião da American Airlines e um helicóptero Black Hawk do Exército sobre Washington, na semana passada, Trump criticou o ex-presidente Joe Biden e as políticas de diversidade, alegando que “poderiam ter sido” responsáveis pelo acidente de avião mais mortal nos EUA desde 2001.
As empresas de tecnologia mostraram uma disposição em agradar a nova administração após quatro anos turbulentos durante o primeiro mandato de Trump na Casa Branca. A Amazon disse no início de janeiro que estava suspendendo algumas de suas iniciativas de diversidade e inclusão, e a Meta anunciou planos de encerrar diversos programas internos projetados para aumentar a contratação de candidatos diversos. Além do setor de tecnologia, empresas como Target, Walmart e McDonald’s fizeram mudanças semelhantes.
Os compromissos do Google para 2025 incluíam aumentar em 30% o número de pessoas de grupos sub-representados em cargos de liderança e mais do que dobrar o número de trabalhadores negros em níveis não-sêniores. A empresa começou a fazer cortes em seus programas de diversidade em 2023, conforme relatado pela CNBC na época, dispensando funcionários encarregados de recrutar grupos sub-representados e demitindo líderes de diversidade que trabalhavam com a Diretora de Diversidade, Melonie Parker.
Parker, que assumiu seu cargo atual em 2019, trabalhará de perto na avaliação de programas e treinamentos e atualizará “aqueles que representam risco, ou que não são tão impactantes quanto esperávamos”, escreveu Cicconi em seu memorando. Ela acrescentou que os grupos de recursos de funcionários do Google continuarão, assim como o trabalho da empresa com faculdades e universidades.
Um porta-voz do Google disse à CNBC em uma declaração que a empresa está “comprometida em criar um ambiente de trabalho onde todos os nossos funcionários possam ter sucesso e ter oportunidades iguais, e ao longo do último ano revisamos nossos programas projetados para nos ajudar a alcançar isso.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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