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Banco Pan tem lucro de R$ 211 milhões no 4º trimestre de 2024, alta de 8%
Publicado 07/02/2025 • 14:11 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 07/02/2025 • 14:11 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
Se o valor não for depositado por algum motivo (como conta encerrada), ele ficará disponível para saque por até um ano no Banco do Brasil
Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo
O Banco Pan, forte em financiamento de veículos e crédito consignado, teve lucro líquido ajustado de R$ 211 milhões no quarto trimestre de 2024, alta de 8% na comparação anual. No ano, o ganho ajustado foi de R$ 855 milhões, crescimento de 10%.
O banco, que pertence ao BTG, fechou dezembro com 31,5 milhões de clientes, avanço de 12% na comparação anual. Já o retorno sobre patrimônio (ROE, na sigla em inglês) ajustado terminou o ano em 11,3% e a perspectiva para 2025, apesar de ser um ano que se desenha desafiador, é ter melhora nesse número, afirma o CEO do Pan, Carlos Eduardo Guimarães.
A carteira de crédito do Pan fechou 2024 em R$ 52,7 bilhões, aumento de 26% em comparação com 2023 e alta de 3% ante o terceiro trimestre.
Apesar de não dar projeções (guidances), o executivo conta que, para este ano, a expectativa para a carteira é “crescer menos que no ano passado, mas mais que a média de mercado.”
Na reta final de 2024, o banco deu uma pisada no freio no crédito consignado, um movimento que se viu em todo o mercado, por conta da inviabilidade de trabalhar com o teto fixado pelo INSS em meio a alta dos juros. “As margens ficaram muito apertadas”, afirma o CEO.
No consignado, o Pan, que costumava emprestar em 2024 até o terceiro trimestre uma média de R$ 1 bilhão por mês, reduziu esse número para a casa dos R$ 400 milhões em dezembro. Naquele mês, parou de oferecer o consignado do INSS nos correspondentes, assim como outros bancos que operam essa linha.
O governo estuda criar um consignado privado, e está em discussão o uso de garantia de recursos do FGTS. Para o presidente do Pan, a ideia é positiva, desde que não haja um teto para os juros. “Isso inviabiliza a escala do produto”, disse ele, citando que os funcionários do setor privado têm padrões muito diferentes nas empresas, ao contrário do consignado do INSS, que é bem mais padronizado.
Para Guimarães, a antecipação do saque aniversário do FGTS, que é um produto popular, deve continuar, apesar de tentativas anteriores de acabar com ele. “Tem muita gente utilizando, é uma linha barata.”
A principal carteira do Pan é a de veículos, que responde por 57% do total, seguida por consignado e cartão consignado, com 36%. No ano, a carteira de veículos cresceu 36%, chegando a R$ 30 bilhões. Além de veículos e consignado, o Pan atua em antecipação do FGTS, empréstimo pessoal e cartão de crédito. O número de clientes com exposição a uma dessas linhas foi 15,3 milhões, alta anual de 7%.
A inadimplência para créditos vencidos acima de 90 dias melhorou na comparação anual, para 7%, de 7,07% no terceiro trimestre. Nos atrasos entre 15 e 90 dias, ficou em 8,6%, de 8,38% em setembro.
A alta da Selic em si não afeta tanto as linhas do banco, que são para pessoa física e precificadas pelo juro futuro de dois anos, que ficaram relativamente estáveis, ressalta Guimarães. “O que afeta principalmente a inadimplência dos nossos clientes é a inflação e o desemprego”, disse ele, destacando que para os dois indicadores a perspectiva é de alta moderada em 2025.
No trimestre, a receita de serviços do Pan chegou a R$ 508 milhões, avanço de 35% na comparação anual, e o volume transacionado (TPV) foi de R$ 34,8 bilhões, aumento de 36%.
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Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
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