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KEY POINTS
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou o decreto que impõe tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio, em uma nova escalada da política comercial do país.
“Hoje estou simplificando nossas tarifas sobre aço e alumínio”, disse Trump no Salão Oval enquanto assinava ordens executivas. “É 25% sem exceções ou isenções.”
Ele sinalizou que avaliaria a imposição de tarifas adicionais sobre automóveis, produtos farmacêuticos e chips de computador. Trump ainda afirmou que a imposição de tarifas recíprocas será feita nos dias seguintes, com o objetivo de igualar as taxas cobradas por outros países sobre os produtos americanos.
O líder dos EUA também confirmou que estava considerando uma isenção para a Austrália das tarifas sobre aço. “Temos um superávit comercial com a Austrália, um dos poucos. E o motivo é que eles compram muitos aviões. Eles estão bastante distantes e precisam de muitos aviões”, disse ele.
Logo antes de Trump assinar os documentos, o primeiro-ministro australiano Anthony Albanese disse que a isenção estava sendo considerada, após conversar com Trump. “O presidente dos EUA concordou que uma isenção estava em consideração no interesse de ambos os nossos países”, disse Albanese aos repórteres após a ligação.
Trump impôs tarifas abrangentes durante sua presidência de 2017 a 2021 para proteger as indústrias dos EUA, que ele acreditava enfrentar concorrência desleal de países asiáticos e europeus.
O governo brasileiro, que tem grandes exportações desses produtos para os EUA, deve emitir uma resposta sobre o impacto dessa nova medida. O Brasil deve ser um dos países mais afetados pela taxação, o que poderá impactar a indústria do aço e do alumínio no país.
Em 2024, o Brasil exportou US$ 3,5 bilhões (R$ 20,3 bilhões) em produtos de aço para os Estados Unidos, o que representa uma das principais fontes de receita do setor siderúrgico brasileiro.
Apesar de uma queda de 26,6% nas exportações em comparação com 2023, o Brasil continua sendo um dos maiores fornecedores de semiacabados para os EUA.
Além disso, o Brasil exportou cerca de R$ 4,5 bilhões em alumínio para os norte-americanos, com destaque para os produtos semiacabados e manufaturados.
Com as novas tarifas, a expectativa é de que as empresas brasileiras, como ArcelorMittal, Ternium e CSN, que já foram alvos de políticas protecionistas no passado, sejam mais uma vez impactadas pela política de Trump.
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