FIEMG: Taxação de aço traz efeito negativo, mas Brasil não deve ser muito prejudicado
Publicado 10/02/2025 • 20:10 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 10/02/2025 • 20:10 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) afirmou nesta segunda-feira (10) que acompanha com atenção os desdobramentos sobre a taxação de 25% nas exportações de aço e alumínio para os Estados Unidos –a entidade divulgou uma nota antes da confirmação da assinatura do decreto que impõe a tarifa.
Segundo a entidade, essa medida, se implementada, trará impactos negativos, considerando que as exportações desses produtos para o mercado norte-americano são expressivas para a economia brasileira.
A FIEMG pondera, por outro lado, que, por se tratar de uma taxação aplicada a todas as economias e não exclusivamente ao Brasil, o cenário colocaria os países em condições de concorrência mais equilibradas. O presidente da entidade, Flávio Roscoe, afirma que a expectativa é de que o Brasil não seja prejudicado de forma significativa.
“Assim como ocorreu no primeiro mandato do ex-presidente Donald Trump, entendemos que, mesmo com a adoção de sanções, o Brasil poderá obter algumas concessões. Grande parte das nossas exportações são de produtos semi-elaborados, que passam por processos de industrialização em empresas norte-americanas, muitas delas coligadas a companhias brasileiras. Isso pode ser um fator favorável para que o Brasil não saia machucado dessa situação”, afirma. Ele reitera que é preciso aguardar quais medidas serão tomadas.
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