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Será o fim de diversas pesquisas, diz especialista, sobre fechamento da USAID por Trump
Publicado 14/02/2025 • 11:00 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 14/02/2025 • 11:00 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
Após o pedido de fechamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), solicitado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no dia 7, já ocorreu a demissão de cerca de 7 mil agentes da agência.
Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, nesta sexta-feira (14), Paulo Artaxo, coordenador do Centro de Estudos da Amazônia Sustentável da USP e professor de Física Atmosférica da Universidade de São Paulo, comentou sobre os impactos dessa decisão.
De acordo com Artaxo, os Estados Unidos, como uma das maiores potências econômicas do planeta, têm impactos em todos os países, sem exceção. No caso do fechamento da USAID, o impacto é enorme, pois representa o fim do financiamento para diversas pesquisas, o que afeta negativamente o mundo inteiro. Ele afirmou que isso reflete as novas políticas do atual governo americano.
Artaxo também destacou que Trump escolheu como áreas prioritárias o clima, o meio ambiente e a saúde. “Ele está destruindo toda a capacidade dos Estados Unidos de atuar nessas áreas. Agências como a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) estão sendo muito afetadas por queda de verbas, demissões, censura nos sites, entre outros problemas”, explicou.
Ainda segundo o especialista, essa abordagem tem afastado os Estados Unidos do cenário internacional de maneira rápida e impactante. “Poucos países, como a China e algumas regiões da Europa, poderão ocupar esses espaços, fazendo com que os Estados Unidos percam protagonismo em áreas como a questão climática, saúde e infraestrutura global. Isso abre espaço para a China conquistar cada vez mais território no cenário internacional”, afirmou.
“Ou seja, isso acaba sendo um tiro no pé para Donald Trump, porque ele está ajudando a China a ter um poder ainda maior”, completou.
Além disso, Artaxo observou que estamos presenciando um retrocesso extraordinário em áreas de pesquisa que poderiam melhorar a vida das pessoas, a saúde do planeta e o ecossistema. “Administrar um país como os Estados Unidos, tratando-o como uma empresa voltada apenas para gerar lucro para um seleto grupo de pessoas, é realmente extremo. O novo governo não percebe o papel dos Estados Unidos no cenário internacional. Ele não é uma empresa; é um agente extremamente importante”, finalizou.
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Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
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