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Funcionários do JPMorgan pedem home office, mas CEO descarta: ‘Nem percam tempo’
Publicado 14/02/2025 • 17:47 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 14/02/2025 • 17:47 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
Reuters.
O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, rejeitou pedidos de funcionários para flexibilizar a política de retorno ao escritório durante uma reunião interna na quarta-feira (14). A informação é da agência Reuters.
Dimon ironizou uma petição online assinada por funcionários que solicitavam a revisão da obrigatoriedade do trabalho presencial cinco vezes por semana.
“Não percam tempo com isso. Não me importo com quantas pessoas assinem essa maldita petição”, disse Dimon, arrancando algumas risadas dos presentes, segundo uma gravação obtida pela agência de notícias. O JPMorgan não comentou o episódio.
Desde o fim das restrições da pandemia, o JPMorgan tem pressionado seus funcionários a retornarem ao escritório, gerando resistência principalmente entre trabalhadores do setor administrativo. Alguns chegaram a buscar orientação do sindicato Communications Workers of America (CWA) sobre a possibilidade de criar uma representação trabalhista, algo raro no setor financeiro dos Estados Unidos.
Na reunião, Dimon afirmou que os funcionários têm a opção de “trabalhar onde quiserem”, mas que a exigência do trabalho presencial não será flexibilizada. “Não há chance de eu deixar isso nas mãos dos gestores. Zero chance. Os abusos que aconteceram foram extraordinários”.
O JPMorgan registrou um lucro recorde em 2024, e suas ações dobraram de valor nos últimos cinco anos. O forte desempenho levou funcionários a questionarem a necessidade do retorno integral ao escritório.
Porém, Dimon argumentou que o trabalho remoto prejudica a criatividade e a eficiência, citando casos de funcionários que não prestavam atenção em reuniões virtuais. Até a noite de quarta-feira (12), cerca de 950 funcionários assinaram a petição contra a política do banco, que conta com mais de 317 mil funcionários ao redor do mundo.
Além da volta ao trabalho presencial, Dimon determinou que todos os departamentos do banco apresentem um aumento de 10% na eficiência, o que inclui redução de relatórios, reuniões e documentos internos.
Durante a reunião, o CEO criticou a burocracia excessiva no banco. Ele mencionou um caso no setor de gestão de fortunas que exigiu 14 aprovações de comitês, ironizando: “Dá vontade de demitir os 14 presidentes desses comitês, não aguento mais”.
Dimon também citou um exemplo de relatórios internos de desempenho que chegavam a seis páginas. “Os setores jurídico e de risco precisam revisar, os reguladores podem questionar, pode haver litígio… Mas quando recebo esses relatórios, jogo direto na maldita lixeira”, disse.
Apesar da exigência por mais eficiência, o banco pretende manter o quadro de funcionários estável. Segundo um porta-voz da JPMorgan, a instituição tem 14 mil vagas abertas e segue contratando profissionais em áreas estratégicas.
Na reunião, Dimon também foi questionado sobre o fim das operações do Consumer Financial Protection Bureau (CFPB), órgão de proteção ao consumidor dos EUA, determinado por Donald Trump. O CEO afirmou que algumas regulamentações são necessárias, mas criticou a atuação do CFPB, ecoando o descontentamento de parte do setor financeiro.
Na última quarta-feira (12), Dimon afirmou que o banco vai reduzir os gastos em algumas iniciativas de diversidade, o que ele vê como “desperdício” de dinheiro.
“Eu vi como estávamos gastando dinheiro em algumas dessas coisas estúpidas”, disse o CEO do JPMorgan sobre programas de diversidade.
Por outro lado, Dimon reiterou o compromisso do banco em trabalhar com comunidades negras, hispânicas e LGBTQIAPN+.
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