FGV aponta crescimento de 3,5% na economia do país em 2024
Publicado 18/02/2025 • 09:55 | Atualizado há 3 meses
ALERTA DE MERCADO
Ibovespa B3 bate os 140 mil pontos e renova máxima histórica
China diz que EUA prejudicaram negociações comerciais com alerta sobre chip da Huawei
Ambição profissional leva Geração Z de volta aos escritórios
Ex-vice-presidente dos EUA chama presente do Catar de ‘má ideia’ e que Trump deveria recusar avião de US$ 400 milhões
Trump quer um acordo de “balcão único” com a Coreia do Sul sobre comércio e defesa
De e-mail frio a IPO bilionário: a aposta inesperada de Mark Cuban na Box
Publicado 18/02/2025 • 09:55 | Atualizado há 3 meses
Imagem de tela com gráfico de linha
Pexels
A economia brasileira cresceu 3,5% em 2024, de acordo com estimativa da Fundação Getulio Vargas (FGV). O dado foi divulgado na última segunda-feira (17) pelo Monitor do PIB, estudo que traz a prévia do comportamento do PIB, conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país.
Em dezembro, a expansão foi de 0,3% em relação a novembro. Já o quarto trimestre teve alta de 0,4% ante o terceiro trimestre, apontando desaceleração, já que no segundo e no terceiro trimestre as expansões haviam sido maiores (1,4% e 0,8%, respectivamente).
No acumulado de 2024, houve crescimento em todos os componentes da economia, exceto a agropecuária (queda de 2,5%), que foi a locomotiva de 2023.
“A indústria, os serviços e o consumo das famílias apresentaram resultados ainda melhores em 2024 dos que os já elevados crescimentos registrados em 2023.
Pode-se afirmar que em 2024, em termos de atividade econômica, o Brasil teve um ótimo resultado”, avalia a coordenadora da pesquisa, a economista Juliana Trece.
Com este resultado, o Brasil soma quatro anos seguidos de crescimento da economia. A última queda foi de 3,3% em 2020. Em 2023, o PIB teve expansão de 3,2%.
O consumo das famílias apresentou alta de 5,2% no ano passado. A chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador que reflete o nível de investimento, como compras de máquinas e equipamentos, cresceu 7,6%. As exportações apresentaram alta de 3,7%.
As importações, que atuam como redutor do PIB, uma vez que bens e serviços importados deixam de ser produzidos no Brasil, sendo fornecidos por outros países, cresceram 14,3%.
Em valores, o PIB brasileiro atingiu R$ 11,655 trilhões, o maior da série histórica. O PIB per capita de 2024 — divisão do total da economia pelo número de habitantes — foi de R$ 56.796, também o maior da série histórica.
A produtividade da economia foi de R$ 100.699 em 2024, 0,3% abaixo do observado em 2023 e 3,3% menor que o de 2013, o ponto mais alto já atingido.
A taxa de investimentos da economia foi estimada em 17,2%, acima do registrado em 2023 (16,4%).
Apesar de 2024 com “ótimo resultado”, a economista Juliana Trece aponta que o ano de 2025 apresenta desafios internos e externos para a economia brasileira.
“Pelo lado interno, os juros elevados, com efeitos negativos na atividade econômica, atingem principalmente os investimentos. Já no ambiente externo, novas imposições de tarifas podem comprometer o nível das exportações.”
Desde setembro do ano passado, o Brasil enfrenta trajetória de alta da taxa básica de juros, a Selic, instrumento do Banco Central para controlar a inflação.
Quanto maiores os juros, maior o potencial de frear a inflação, porém com o efeito colateral de desestimular investimentos e crescimento da economia, afetando diretamente a criação de empregos. Atualmente, a Selic está em 13,25% ao ano.
Devido ao comportamento da inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) já prevê mais um aumento de um ponto percentual em março. No acumulado de 12 meses até janeiro, a inflação oficial soma 4,56%, acima da meta do governo. Em dezembro, o acumulado era de 4,83%.
O outro desafio citado pela economista é a guerra tarifária comercial desencadeada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A maior economia do mundo decidiu que aplicará taxas para produtos estrangeiros que entram nos Estados Unidos, como aço e alumínio. O etanol brasileiro também é ameaçado de sobretaxas.
O Monitor do PIB, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, é um dos estudos que servem como prévia do comportamento real da economia brasileira.
Outro levantamento é o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), também divulgado na última segunda-feira (17).
Segundo o Banco Central, a economia fechou 2024 com expansão de 3,8%. O resultado oficial do PIB é apresentado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado de 2024 será conhecido em 7 de março.
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 NAS PRÓXIMAS SEMANAS: FAST Channels: Samsung TV Plus, Pluto, TCL, LG Channels | Novos Streamings
Mais lidas
SP: Quase 87% dos consumidores voltam para a inadimplência
Reino Unido e União Europeia fecham acordo que marca “novo capítulo” nas relações pós-Brexit
Gripe aviária no Brasil pode gerar prejuízo de até US$ 200 milhões em até 30 dias
China diz que EUA prejudicaram negociações comerciais com alerta sobre chip da Huawei
Ambição profissional leva Geração Z de volta aos escritórios