Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Ativos melhoram com queda de Lula e indiciamento de Bolsonaro, mas há volatilidade
Publicado 23/02/2025 • 16:45 | Atualizado há 6 meses
Executivos do setor solar alertam que ataque de Trump às renováveis pode causar crise energética e disparar preço da luz
Secretário de Comércio confirma que governo dos EUA é dono de 10% das ações da Intel
Meta fecha acordo com Google Cloud de mais de US$ 10 bilhões
Texas Instruments anuncia Megaprojeto de US$ 60 bilhões onde a Apple fará chips para iPhone
Agentes do FBI realizam busca na casa de John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional de Trump
Publicado 23/02/2025 • 16:45 | Atualizado há 6 meses
Jair Bolsonaro
Marcos Corrêa/PR
A queda repentina e brusca da popularidade de Lula, associada à provável condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), antecipou as apostas para as eleições de 2026 e traz uma boa e uma má notícia para os investidores, escreve o economista-chefe da G5 Partners, Luís Otávio Souza Leal, no seu “Canário da Mina”, relatório semanal da instituição.
A boa notícia, de acordo com Souza Leal, é que há uma luz no fim do túnel para os ativos brasileiros em 2025. “A cada pesquisa eleitoral desfavorável ao atual presidente, devemos ver uma valorização do mercado local, independentemente do cenário externo”, pontua o economista da G5 Partners.
A má notícia, continua o economista, “é que esse vai e vem dos ativos provocará muita incerteza e mais volatilidade – como se já não bastasse a que vamos ter por causa de Donald Trump”.
Ainda, de acordo com Souza Lea, a tendência é que, nesse cenário de queda de popularidade, “Lula reaja com mais medidas populistas, o que seria ruim para os mercados, mas, por outro lado, aumentaria a chance de uma alternância de poder a partir de 2027, algo interessante para os ativos brasileiros”.
“Vale a pena salientar também que os níveis atuais da aprovação de Lula, apesar de baixos para os padrões históricos de seus governos, ainda não fazem com que a oposição seja favorita. Além das questões envolvendo as estratégias de Bolsonaro, devemos lembrar que uma aprovação ao redor de 46% – no critério aprova/desaprova – mensurada na pesquisa da AtlasIntel/Bloomberg o mantém como favorito para o pleito”, pondera o chefe do Departamento Econômico da G5 Parners.
Souza Leal lembra ainda que, segundo um estudo da consultoria Eurasia, juntamente com o instituto IPSOS, que englobou milhares de eleições no mundo, somente com uma aprovação abaixo de 40% o incumbente deixaria de ser favorito.
“Então devemos tomar muito cuidado com prognósticos de derrota de Lula na eleição de 2026 e, principalmente, com estratégias montadas sobre esse cenário. O caminho até outubro do ano que vem será longo e acidentado, estilo off road”, previne o economista.
Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
Mais lidas
Alckmin sobre tarifaço de Trump: ‘Se depender de nós, acaba amanhã’
Dois navios cruzeiros vão ter 6 mil leitos para participantes da COP30; governo criou força-tarefa para ajudar delegações com hospedagem
Programa Conecta gov.br alcança economia estimada de R$ 3 bilhões no primeiro semestre de 2025 com integração entre sistemas
CCJ do Senado pauta PEC da autonomia financeira do Banco Central para 20 de agosto
Semana começa tensa para agronegócio com expectativa de recursos contra suspensão da Moratória da Soja