Tokenização e biometria: a aposta da Mastercard para acabar com senhas e números de cartões
Publicado 24/02/2025 • 22:00 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 24/02/2025 • 22:00 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Foto: Divulgação/Mastercard
A Mastercard pretende transformar a forma como consumidores realizam pagamentos ao eliminar números de cartões e senhas até 2030. A estratégia envolve a adoção de tokenização e autenticação biométrica, tecnologias que buscam aumentar a segurança e simplificar transações.
No Brasil, 40% das transações já utilizam tokenização, segundo Marcelo Tangioni, presidente da Mastercard no país. A tecnologia substitui os dados sensíveis dos cartões por identificadores únicos, chamados tokens, reduzindo o risco de vazamento de informações.
Ao eliminar a necessidade de expor o número real do cartão, a tokenização permite que pagamentos sejam processados sem que os consumidores precisem digitar dados em sites ou aplicativos, o que pode reduzir fraudes e ataques cibernéticos.
A Mastercard também aposta na autenticação biométrica para substituir senhas tradicionais. A tecnologia inclui reconhecimento facial e impressão digital, permitindo que os consumidores autorizem pagamentos diretamente em seus dispositivos.
O objetivo é tornar as transações mais rápidas e seguras ao eliminar o uso de códigos estáticos ou temporários. Com isso, compras em lojas físicas e plataformas digitais poderão ser concluídas apenas com a confirmação biométrica do usuário.
Além da mudança na experiência de pagamento, a Mastercard está investindo em tecnologias para combater fraudes. A empresa destinou mais de US$ 7 bilhões ao desenvolvimento de soluções de segurança e adquiriu a Recorded Future por US$ 2,6 bilhões em 2024 para aprimorar a análise de ameaças em tempo real.
Entre as novas soluções, está a Decision Intelligence Pro, que utiliza inteligência artificial generativa para acelerar a detecção de fraudes em até 300%.
A iniciativa reflete o movimento do setor financeiro para reduzir a dependência de senhas e informações estáticas, adotando modelos mais dinâmicos de autenticação e segurança digital.
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