Meta diz que corrigiu ‘erro’ após usuários do Instagram relatarem conteúdo violento
Publicado 27/02/2025 • 12:04 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 27/02/2025 • 12:04 | Atualizado há 2 meses
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Kirill Kudryavtsev/AFP
A Meta se desculpou nesta quinta-feira (27) e informou que corrigiu um “erro” que fez com que alguns usuários do Instagram recebessem uma enxurrada de conteúdos violentos recomendados no “Reels”.
“Corrigimos um erro que fez com que alguns usuários vissem conteúdo em seu feed do Instagram que não deveria ter sido recomendado. Pedimos desculpas pelo erro”, afirmou um porta-voz da Meta em uma declaração enviada à CNBC.
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A declaração foi emitida após diversos usuários do Instagram se manifestarem em várias plataformas de mídia social, expressando preocupações sobre o recente aumento de recomendações de conteúdos violentos e “não seguros para o trabalho”.
Alguns usuários alegaram que viram esse tipo de conteúdo, mesmo com o “Controle de Conteúdo Sensível” do Instagram ativado em seu nível mais restrito de moderação.
Segundo a política da Meta, a empresa trabalha para proteger os usuários de imagens perturbadoras e remove conteúdos particularmente violentos ou gráficos.
Conteúdos proibidos podem incluir “vídeos que mostram desmembramento, vísceras visíveis ou corpos carbonizados”, assim como “comentários sádicos em imagens que retratam o sofrimento de humanos e animais”.
No entanto, a Meta afirma que permite alguns conteúdos gráficos caso ajudem os usuários a condenar e aumentar a conscientização sobre questões importantes, como abusos dos direitos humanos, conflitos armados ou atos de terrorismo. Esses conteúdos podem vir com limitações, como rótulos de aviso.
Na noite de quarta-feira (26), nos Estados Unidos, a CNBC conseguiu visualizar várias postagens no Instagram que pareciam mostrar corpos mortos, ferimentos gráficos e agressões violentas. As postagens estavam rotuladas como “Conteúdo Sensível”.
De acordo com o site da Meta, a empresa usa tecnologia interna e uma equipe de mais de 15 mil revisores para detectar imagens perturbadoras.
A tecnologia, que inclui inteligência artificial e ferramentas de aprendizado de máquina, ajuda a priorizar postagens e remover “a grande maioria do conteúdo violador” antes mesmo de os usuários o denunciarem, conforme descrito no site.
Além disso, a Meta trabalha para evitar recomendar conteúdo em suas plataformas que possa ser “de baixa qualidade, objetável, sensível ou inadequado para públicos mais jovens”.
O erro com o Instagram Reels, no entanto, ocorre após a Meta anunciar planos para atualizar suas políticas de moderação com o objetivo de promover melhor a livre expressão.
Em uma declaração publicada em 7 de janeiro, a empresa afirmou que mudaria a forma como aplica algumas de suas regras de conteúdo, a fim de reduzir os erros que resultaram em censura de usuários.
A Meta disse que isso inclui a mudança de seus sistemas automatizados de varredura para “todas as violações de políticas” para um foco em “violações ilegais e de alta gravidade, como terrorismo, exploração sexual infantil, drogas, fraudes e golpes”. Para violações de políticas menos graves, a empresa acrescentou que contaria com os usuários para reportar problemas antes de tomar ações.
Enquanto isso, a Meta afirmou que seus sistemas estavam rebaixando conteúdo demais com base em previsões de que poderia “possivelmente” violar os padrões, e que estava em processo de “remover a maior parte desses rebaixamentos”.
O CEO Mark Zuckerberg também anunciou que a empresa permitiria mais conteúdo político e mudaria seu programa de verificação de fatos com terceiros para um modelo de “Notas da Comunidade”, semelhante ao sistema da plataforma X de Elon Musk.
Essas mudanças têm sido amplamente vistas como um esforço de Zuckerberg para melhorar os laços com o presidente dos EUA, Donald Trump, que já criticou as políticas de moderação da Meta no passado.
De acordo com um porta-voz da Meta no X, o CEO visitou a Casa Branca no início deste mês “para discutir como a Meta pode ajudar a administração a defender e promover a liderança tecnológica dos Estados Unidos no exterior”.
Como parte de uma onda de demissões no setor de tecnologia em 2022 e 2023, a Meta cortou 21 mil funcionários, quase um quarto de sua força de trabalho, o que afetou grande parte de suas equipes de integridade cívica e confiança e segurança.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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