Vulcabras investirá R$ 150 milhões em modernização da empresa em 2025, revela CEO à CNBC
Publicado 15/11/2024 • 17:57 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 15/11/2024 • 17:57 | Atualizado há 4 meses
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Imagem da fábrica da Vulcabras.
Divulgação Vulcabras
O CEO da Vulcabras, Pedro Bartelle, disse à CNBC que a empresa espera realizar um investimento de cerca de R$ 150 milhões em 2025 baseado na modernização de confecção dos produtos e nas ferramentas. O portfólio da Vulcabras é composto pela marca própria Olympikus e as licenciadas Under Armour e Mizuno.
“Como somos uma empresa de capital aberto, esse ano a gente investiu algo em torno de 150 milhões de reais e esses investimentos continuaram para o ano que vem. Não é um investimento baseado em aumento de capacidade de produção e sim de modernização de confecção das nossas ferramentas”, disse o executivo.
Bartelle destaca que a Vulcabras vem de um cenário positivo, apresentando crescimento no lucro líquido em 17 trimestres consecutivos.
Porém, mesmo com as projeções econômicas positivas para o próximo ano, o CEO avalia que 2024 está parado para a economia.
“Confesso que esse ano a gente viu uma economia um pouco parada e eu considero que isso aconteceu por causa das incertezas políticas e econômicas que permanecem no nosso país. Mas, a gente está otimista agora para o final do ano para o Natal”, ressalta.
Um obstáculo apontado pelo CEO da Vulcabras é em relação ao fim da desoneração da folha para o setor.
“O nosso grande concorrente é o mercado asiático, porque eles praticam os custos inferiores aos nossos. Não é uma questão de produtividade, de eficiência ou de maquinário, a gente tem tudo no Brasil, o que a gente não consegue é competir com custos asiático. A gente já perdeu aí, fora os subsídios financeiros”, pontua.
Segundo ele, a Ásia tem um custo de mão de obra que chega a ser um terço do brasileiro e os calçados comercializados no Brasil chegam a ser 40% mais baratos.
“A indústria calçadista brasileira apresentou uma queda de 20% na exportação, contra uma alta de mais de 20% na importação. Para a gente voltar a ser um grande exportador, para voltar a ter um crescimento e defender ainda mais o mercado interno, precisamos ter custos e impostos parecidos com os asiáticos”, finaliza o CEO da Vulcabras.
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