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Lula: não tem por que o Estado ter terra pública, ela tem que estar na mão do povo
Publicado 07/03/2025 • 16:24 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 07/03/2025 • 16:24 | Atualizado há 8 meses
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Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta sexta (7), em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que não há motivo para o Estado ter terras. Essas áreas, afirmou ele, precisam ser distribuídas para a população produzir. O petista discursou em assentamento do movimento social em Campo do Meio (MG).
“A companheira Esther Dweck, ministra da Gestão sabe que ela precisa disponibilizar todas as terras públicas, porque não tem por que o Estado ter terra pública. Quem é o Estado? É o povo. E a terra tem que estar na mão do povo para que ele possa produzir”, disse o petista. Segundo ele, “não tem choradeira”: o governo precisa cumprir as promessas que fez.
Lula disse que seu governo demorou dois anos para conseguir inventariar as terras que podem ser destinadas à reforma agrária. Segundo ele, a distribuição de áreas para pequenos agricultores é importante para fazer justiça.
“As propriedades que detém até 100 hectares representam praticamente 70%, 80% de todo o alimento que nós consumimos no Brasil. De leite, de carne de boi, de carne de porco e tudo. E são um percentual muito pequeno . Isso representa 14,5% da terra”, disse o presidente da República. “É por isso que a luta pela reforma agrária ganha importância, porque é preciso que se faça justiça nesse País”, afirmou Lula.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo tem trabalhado muito para manter a inflação controlada e disse que, em 2025, o Produto Interno Bruto (PIB) do País irá crescer, assim como o salário mínimo e a distribuição de terras. Segundo Lula, quanto mais ele estiver na rua, melhor para o País, e quanto mais ficar em seu gabinete, pior será.
“Hoje, temos a inflação controlada. Nós queremos baixar a inflação, porque com inflação alta, quem perde é o povo trabalhador”, disse o petista em cerimônia de entregas e anúncios para a reforma agrária em Minas Gerais nesta sexta-feira (7). “Estamos cuidando disso.”
Lula comentou o PIB brasileiro de 2024 divulgado hoje, que cresceu 3,4%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Pois foi o Lulinha voltar ao governo que o PIB voltou a crescer”, disse. “Ano que vem, vai crescer mais o PIB, o salário mínimo, a renda, a distribuição de terras, a distribuição de terras para indígenas, vai aumentar mais a produção de emprego”, citou.
O presidente brincou ao final do evento e disse que paga R$ 1 milhão para fazer “todo dia um ato deste”. “E não pago um centavo para ficar no meu gabinete”, comentou. “Quanto mais eu estiver na rua, melhor para o País; quanto mais eu estiver no gabinete, pior para o País”, afirmou. “Daqui para frente, quem quiser encontrar com o Lula, vá para a rua porque vai estar na rua conversando com o povo brasileiro.”
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